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Havia algo de errado com os chimpanzés. Durante semanas, uma comunidade no parque nacional Kibale 265bet Uganda tinha tossido e 🌻 olhava para o lado miserável dos outros animais durante as 205 comunidades que viviam na região do Quibale; mas ninguém 🌻 podia dizer ao certo qual era a doença deles mesmo quando eles começaram à morrer!
As necropsias podem ajudar a identificar 🌻 uma causa de morte, mas normalmente os corpos dos chimpanzé é encontrado muito tempo depois da decomposição se ter estabelecido 🌻 265bet si. Então quando Tony Goldberg um epidemiologista americano que visita Kibale recebeu notícia do fato duma fêmea adulta 🌻 chamada Stella ser encontrada morta recentemente ele sabia esta era rara oportunidade para procurar por respostas!
Goldberg e dois colegas veterinários 🌻 ugandenses dirigiram por duas horas para uma parte remota do parque, depois carregarem seus equipamentos durante mais hora através de 🌻 um terreno florestal até onde o corpo da Stella estava. Eles levantariam os 45 kg animais 265bet direção a lona 🌻 com as mãos no chão; eles começaram ao trabalho: Agachar-se sobre seu chimpanzé – suando sob suas roupas protetoraes corporais 🌻 inteiramente mortas pelo sol enquanto se entornavam.”
Tony Goldberg na floresta perto do parque nacional Kibale, 265bet Uganda. onde ele ajudou 🌻 a confirmar que os vírus humanos estavam matando chimpanzés...
: Reprodução/Tony Goldberg / UW-Madison.
Conforme a necropsia progrediu, no entanto Goldberg começou 🌻 ver sinais reveladores de uma doença familiar: acúmulo fluido na cavidade torácica e 265bet torno do coração da Stella; tecido 🌻 pulmonar que era vermelho escuro consolidados com lesões. Parecia como se o chimpanzé tivesse morrido por pneumonia grave...
Meses depois, 🌻 testes moleculares revelaram o culpado: metapneumovírus humano (HMPV), um de uma coleção do vírus que se apresenta nas pessoas como 🌻 resfriado comum mas é "uma assassina bem conhecida" 265bet nossos parentes primatas mais próximos", diz Goldberg. Um pesquisador da Universidade 🌻 Wisconsin-Madison Mais dos 12% a comunidade à qual Stella pertencia morreu no surto e outros foram perdidos por serem órfãos."Stella 🌻 tinha seu corpo bebê".
Este fenômeno de animais que capturam doenças dos seres humanos, chamado zoonoses reversas. afeta espécies 265bet todo 🌻 o mundo - a partir mexilhões contaminados com vírus da hepatite A para tuberculose transmitida aos elefantes asiáticos Mas por 🌻 causa265betproximidade evolutiva ao ser humano grandes macacos tendem à mais vulnerável
As populações de grandes macacos não podem arcar 🌻 com esse tipo perdas. Eles já são tão pequenos, fragmentados e 265bet declínio
Para algumas populações de grandes primatas que vivem 🌻 265bet áreas protegidas, as zoonoses reversas são uma ameaça ainda maior doque a perda ou caça ilegal. Em um grupo 🌻 no Kibale ndia por exemplo patógeno respiratório como o rinoceronte humano C e HMPV têm sido os principais assassinos dos 🌻 chimpanzé há mais 35 anos - representando quase 59% das mortes causadas pela causa conhecida
Em alguns grupos de grandes macacos 🌻 no parque nacional Kibale, patógenos humanos têm sido o principal assassino há décadas.
: Reprodução/Alamy / Juergen Ritterbach
Para os conservacionistas, o 🌻 fenômeno apresenta um problema espinhoso. Em muitos lugares da África as pessoas vivem próximas de grandes macacos e a grande 🌻 indústria do turismo também se tornou pilar central na conservação dessas espécies ameaçadas: garantir que habitats sejam preservadose populações locais 🌻 incentivadas para apoiar animais selvagens; mas essa mesma industria pode ajudar no caminho à extinção dos primatas porque uma proximidade 🌻 com humanos expõe esses bicho-patrocinadores mortais aos patógenoS 265bet perigo!
O turismo é necessário para a conservação, diz Gladys Kalema-Zikusoka. Um 🌻 veterinário da vida selvagem e fundador do Conservation Through Public Health (Conservação Através de Saúde Pública), um grupo sem fins 🌻 lucrativos 265bet Entebbe no Uganda "Mas isso precisa ser feito com cuidado; caso contrário não teremos esses animais por perto".
Alguns 🌻 dos primeiros registros de zoonoses reversas 265bet grandes macacos foram feitos pela primatologista britânica Jane Goodall. Em 1986, escreveu que 🌻 os chimpanzé "com muita frequência" tinham resfriado e tosse na Costa do Marfim; pode contrair as mesmas doenças contagiosamente contagiosas 🌻 como humanos." Mas evidências conclusiva da infecção por chimpins não chegaram até 2008, quando Fabian Leendertz 'Dempose para a 🌻 Saúde Humana' no Instituto Helmholz-Helpfwald".
Desde que o papel saiu, destruição do habitat a invasão humana ea crise climática globalização 🌻 só se aceleraram. Todas as espécies de macacos da África estão diminuindo agora fragmentadas 265bet declínio - gorilas orientais já 🌻 são criticamente ameaçados enquanto chimpanzées (como os bonobos) correm perigo; O fato das doenças humanas poderem eliminar proporções significativas dos 🌻 grandes primatas faz com Que esses patógeno sejam uma ameaça terrível para todas essas quatro Espécie "As populações não podem 🌻 pagar esse tipo...
Gorilas no parque de safári zoológico San Diego, onde os membros da tropa testaram positivo para Covid-19 265bet 🌻 janeiro 2024.
: Ken Bohn/EPA
Muitos dos patógenos causam infecções que, 265bet uma pessoa resultariam num resfriado irritante mas leve. Em grandes 🌻 ímioes no entanto essas doenças podem ser mortais porque os animais não têm imunidade ou evoluíram resistência genética e quando 🌻 um chimpanzé fica doente há pouco o suficiente para ajudar a combater as gripe de forma eficaz também existem vacinas 🌻 contra vírus mais comuns do frio
O que poderia funcionar, Goldberg percebeu era uma abordagem de saúde pública: encontrar a 🌻 fonte dos patógenos e impedi-los 265bet primeiro lugar.
Em 2024, a União Internacional para Conservação da Natureza, em
(IUCN) divulgou diretrizes para 🌻 o turismo de grandes macacos, recomendando que as pessoas fiquem a pelo menos 7 metros dos animais; grupos turísticos limitam 🌻 seu tamanho e todos os visitantes usam máscaras faciais.
Mas há razões óbvias por que isso nem sempre acontece. Por um 🌻 lado, depende da honestidade de visitantes internacionais "Imagine você é turista americano e foi até a África", diz Goldberg."Agora tem 🌻 uma dor no estômago - não vai ver os gorila? Claro está".
Os turistas muitas vezes quebram regras enquanto estão fora 🌻 de campo, seja por causa da excitação no momento ou desconsideração intencional. "Alguns turista simplesmente não escuta", diz Kalema-Zikusoka e 🌻 guias locais podem corrigilos."Eles nao querem ser rudes?e acham dificil gerenciar os turísticos".
Alguns guias "recebem dicas que são o dobro 🌻 do salário mensal dos moradores típicos da área", diz Goldberg. Há todos esses incentivos perversos."
Um estudo de 2024 que analisou 🌻 282
s do YouTube sobre o turismo dos gorilas da montanha descobriu, por exemplo: 40% retratavam humanos ao alcance das 🌻 mãos ou se engajando 265bet contato físico com os animais.
Em outro estudo de 2024, Darcey Glasser, então estudante da Hunter 🌻 College of the City University 265bet Nova York e na época um aluno graduado do curso universitário city-in New Iorque 🌻 se juntou a 101 caminhadas com chimpanzés no Kibale. O pesquisador observou turistas tossindo durante 88% das excursões; urinar 37%: 🌻 "Todo mundo está tocando tudo", diz ela...
Recomenda-se aos turistas que fiquem a pelo menos 7 metros de distância dos animais, 🌻 e são regularmente desrespeitados.
: Cheryl Ramalho/Alamy
Glasser apresentou suas descobertas aos funcionários da vida selvagem 265bet Uganda, que responderam encorajadoramente. Ela 🌻 diz acrescentando estações de sanitização manual no início das trilhas; No entanto geralmente as autoridades tendem a evitar impor regras 🌻 rígidas para os visitantes e não podem afetar265betexperiência com o uso do sistema urbanístico local (como é chamado).
O 🌻 turismo de grandes macacos é uma fonte fundamental para os 13 países africanos onde ocorre, diz Leendertz. Portanto a zoonose 🌻 reversa "nem sempre foi um tópico fácil". Funcionários da Uganda Wildlife Authority (Uganda), que supervisiona parques nacionais do país e 🌻 toda atividade turística neles não responderam aos vários pedidos das entrevistas
O ecoturismo representa um sério risco de doença para grandes 🌻 macacos, mas não pode explicar todos os casos do zoonoses reversos. Algumas populações dos primatas nunca vêem nenhum grupo turístico 🌻 – a comunidade Stella entre eles - ainda assim experimentam surtos mortais com patógeno humanos ”.
Enquanto Goldberg pensava 265bet como 🌻 resolver esse problema, ele notou um padrão desconcertante na lista dos patógeno que normalmente afligem grandes macacos: são as infecções 🌻 e doenças causadas por crianças pequenas quando voltam para casa.
Grandes macacos, ocorreu-lhe que poderia ser pegar doenças de adultos para 🌻 a floresta depois da captura patógenos dos seus filhos. A ideia parecia ainda mais plausível quando Goldberg percebeu os Adultos 🌻 infectados com estes "germes do códice" muitas vezes não mostram sintomas mesmo enquanto eles derramam partículas virais copiosas
Goldberg conseguiu uma 🌻 bolsa para novas pesquisas, liderada por Taylor Weary. Eles compararam esfregaços nasais mensais de escolares locais; pais que trabalhavam na 🌻 floresta – com amostras fecai dos chimpanzé-chimpos - ao lado do coordenador da saúde Patrick Tusiime (Kassiisí Project).
Descobriu-se que os 🌻 insetos de volta às escolas infectavam chimpanzés, pensado para ser frequentemente transmitido por adultos assintomáticos.
: Denys Kutsevalov/Alamy
As descobertas, que agora 🌻 estão 265bet revisão para publicação confirmaram a hipótese original de Goldberg. Cada patógeno respiratório causador do surto no Kibale 🌻 estava presente nas crianças residentes próximas e durante o bloqueio Covid-19 mais rigoroso entre março-setembro 2024, os pesquisadores observaram uma 🌻 queda "extraordinariamente clara" das infecções por todo lado - diz ele – sugerindo assim as escolas como sendo realmente um 🌻 importante meio da transmissão dos dados ao longo deste período (ver artigo).
A mensagem, diz Goldberg "Para salvar os chimpanzés 🌻 temos que tornar as crianças mais saudáveis".
Uma grande conclusão das descobertas foi que o modelo atual é inadequado para reduzir 🌻 os riscos de zoonoses reversas nos chimpanzé-chimpanzés do Kibale, e provavelmente 265bet grandes macacos na África como um todo. Depende 🌻 da interrupção dos sintomas nas pessoas indo à floresta mas adultos infectados são geralmente assintomáticos; proibindo guias ou rastreadores quando 🌻 seus filhos estão doentes não se resolve: crianças "estavam sempre doente".
O turismo também não funcionaria. Os parques dependem das taxas 🌻 de visitantes para pagar salários, manter o apoio local à conservação e justificar os custos da colocação do terreno 265bet 🌻 reserva na vida selvagem "Quando eu estava crescendo a percepção era que chimpanzés são ruins", diz Tusiime nascido numa 🌻 aldeia rural perto Kibale “Agora há uma mudança rumo ao comportamento positivo dos chimpanzés porque eles trazem turistas; elas geram 🌻 receita”.
Concentrando-se 265bet tornar as crianças que vivem perto de grandes macacos mais saudáveis, então poderia ser a melhor aposta para 🌻 manter doenças humanas fora das populações dos primatas. Programas já foram lançados com o objetivo reduzir transmissão entre os filhos 🌻 locais e ensinar medidas higiênicas como lavar mãos ou outras coisas sobre higiene pessoal
Os vírus do resfriado comum não podem 🌻 ser erradicados, mas mudanças comportamentais 265bet humanos pode ajudar a parar o espalhamento de doenças.
: Reprodução/Alamy / Juergen Ritterbach
Os cientistas 🌻 também acreditam que a aplicação das regras de biossegurança existentes poderia ajudar muito na redução da transmissão – mas isso 🌻 exigirá um compromisso focado dos governos africanos e fornecedores turísticos, diz Cristina Gomes. Uma sugestão é certificar as empresas com 🌻 melhores práticas para justificar uma taxa ligeiramente maior por seus serviços;
Os vírus do resfriado comum não podem ser erradicados, as 🌻 pessoas nem os grandes símioes ficarão separados tão cedo. Goldberg diz que surto de doenças respiratórias foram documentado 265bet chimpanzé 🌻 no mínimo cinco locais na África subsaariana somente até 2024!
A esperança, no entanto é que estes se tornem mais raros 🌻 à medida 265bet cientistas funcionários e residentes rurais ganham uma compreensão profunda do problema. "A mudança comportamental leva tempo 🌻 mas quando você está comprometido isso eventualmente acontece", diz Tusiime."Então precisamos começar agora".
Uma versão deste relatório foi publicada anteriormente na 🌻 Nature.
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