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Em setembro de 2024, Fawzia al-Otaibi estava uma semana x2 1xbet viagem para seu país natal da Arábia Saudita e ficou 1️⃣ com um amigo perto do Bahrein quando o telefone tocou. Assim que ouviu a voz masculina no outro lado das 1️⃣ linhas percebeu Que retornar tinha sido Um erro terrível!
Foi um policial que, x2 1xbet 2024, a havia rastreado e multado por 1️⃣ indecência pública depois de ter postado uma
nax2 1xbetconta Snapchat mostrando-a dançando jeans com bonés num concerto realizado 1️⃣ no Riade. Ela (Maryam) and Manahel tornaramse alvos numa campanha contra prisões perante as autoridades sauditaS após terem usado os 1️⃣ seus canais sociais para publicar sobre direitos das mulheres; apenas o momento político da partilha foi:
Depois da multa, Fawzia deixou 1️⃣ a Arábia Saudita para Dubai e não tinha voltado ao seu país de origem há três anos. Ela pensou que 1️⃣ as autoridades tinham esquecido dela? ela estava errada!
"[O policial] me disse que eu precisava ir a uma delegacia de polícia 1️⃣ x2 1xbet Riad para obter alguma documentação, mas tudo ficaria bem", diz ela. “Ele estava tentando fazer-me sentir confortável ”. Ele 1️⃣ respondeu: 'Você é nossa filha! Não há necessidade nenhuma trazer um advogado - você pode apenas vir sozinho e nós 1️⃣ só temos algumas perguntas pra vocês quando vierem entenderão'."
Fawzia, à esquerda com Maryam que foi a primeira das irmãs presas.
: 1️⃣ 
grafia de 
s Handout
"Eu só sabia que tinha de fugir", diz ela. Ela entrou x2 1xbet um carro e rapidamente cruzou 1️⃣ a fronteira para o Bahrein, no dia seguinte quando os policiais perceberam não aparecerem na polícia foi imediatamente emitida uma 1️⃣ proibição à viagem proibindo-a da saída do país; então recebeu mensagem enviada por seu advogado: “Eles têm Manahel”.
Na semana passada, 1️⃣ quase dois anos apósx2 1xbetfuga de Fawzia recebeu outra mensagem. Desta vez foi para dizer a ela que Manahel 1️⃣ havia sido condenada por crimes terroristas x2 1xbet um tribunal na Arábia Saudita ; Por carregar 
s dela mesma com cabeça 1️⃣ descoberta e postagens nas redes sociais apoiando os direitos das mulheres Ela tinha recebido sentenças contra 11 Anos da prisão
Fawzia 1️⃣ estava se preparando para o que poderia vir – mas quando a notícia chegou, “o mundo ficou escuro diante dos 1️⃣ meus olhos”, diz ela.
"Pela primeira vez, eu odiava o fato de ter sido criada uma mulher no meu país. Um 1️⃣ País que tinha destruído a mim e à minha família; transformou nossas vidas x2 1xbet um inferno insuportável pelo crime: somos 1️⃣ mulheres querendo nosso direito á vida... é algo sem explicação."
Poucos dias antes de ser condenada, Manahel conseguiu falar comx2 1xbet1️⃣ família pela primeira vez x2 1xbet mais do que quatro meses depois da interrupção sem explicação.
"Minha família disse que ela não 1️⃣ era mais como a conhecemos", diz Fawzia. “Ela tinha uma voz muito fraca e nos contou para esquecermos dela, sem 1️⃣ falar nela porque é seu destino viver assim na prisão”.
Ela disse à família que estava sendo torturada e humilhado: "Eles 1️⃣ estavam se vingando dela porque era mulher." O Manahel, o qual Fawzia conhecia foi aventureiro."Eu sinto como eles conseguiram quebrar 1️⃣ ela matando seus sonhos...x2 1xbetalma não é mais a mesma coisa".
Fawzia acredita que através de seus maus-tratos a Manahel, 1️⃣ as autoridades sauditas também lhe estavam enviando uma mensagem: fique quieto oux2 1xbetirmã pagará o preço. Ela sabia disso 1️⃣ se dependesse do governo ela estaria juntando Manael atrás das gradees!
As três irmãs, da esquerda: Manahel e Fawzia al-Otaibi.
: 
grafia 1️⃣ de
s Handout
"Acredito que eles estão punindo e torturar Manahel porque são incapazes de me punir", diz ela.
Nos anos desde 1️⃣ a fuga de Fawzia e prisão Manahel, Maryam também foi silenciada. Ela percebeu que estava sob uma proibição quando tentou 1️⃣ deixar Arábia Saudita x2 1xbet 2024! Embora não esteja presa ela está vivendo com um mandado aberto sobrex2 1xbetcabeça para 1️⃣ ser pega pela polícia qualquer momento
"Eles destruíram toda a minha família por causa de alguns tweets sobre os direitos das 1️⃣ mulheres", diz Fawzia.
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Quando eles estavam crescendo na cidade saudita de Al Ras no início dos anos 2000, Fawzia e suas 1️⃣ irmãs foram vistas como causadoras problemas, diz ela. Embora fossem muito diferentes - Maryam a irmã mais velha era 1️⃣ maternal; Manahel foi aventureiro (aventureira) extrovertida – todas elas se recusaram aceitar o que lhes estava sendo ensinado sobre seu 1️⃣ papel das mulheres x2 1xbet sociedade Saudita: Na escola sempre acharam difícil entrar nessa situação
"Todo mundo estava sempre dizendo a minha 1️⃣ mãe e meu pai para nos reeducar até que nós se tornamos como outras meninas", diz Fawzia. “Na escola eles 1️⃣ ensinaram-nos odiar aqueles diferentes, meus professores estavam me punindo porque recusamos comprar na ideia de um homem é melhor do 1️⃣ Que uma mulher E devemos ouvir o obedecer."
Fawzia diz que seus pais sempre os apoiaram. Mas depois de a polícia 1️⃣ prender Marym e Faustia eles ficaram assustado, preocupados com suas filhas; A policia também lhes disse o comportamento das próprias 1️⃣ meninas erax2 1xbetresponsabilidade: elas seriam punidas igualmente!
As irmãs, explica Fawzia s que se uniram arbitrariamente e olharam para influências 1️⃣ externas. Pedindo livros do exterior sonham x2 1xbet viajar ou serem expostas a outras culturas até os 20 anos de idade; 1️⃣ todas elas estavam ativas nas mídias sociais com o objetivo específico da viagem entre si: Em 2024, as mulheres al-Otaibi 1️⃣ foram algumas das primeiras pessoas na lista usando uma hashtag IAmmMy OwnGuardian 2024, pedindo pelo fim dos homens no sistema 1️⃣ tutelar saudita (ou)
Não permitirei que me silenciem e façam de mim um exemplo.
No início, seus posts foram publicados anonimamente. As 1️⃣ autoridades sauditas logo começaram a afirmar que eram uma farsa! Maryam ficou furiosa com essa tentativa de diminuir suas vozes 1️⃣ e se tornou assim um dos primeiros mulheres Saudita para ir ao público x2 1xbet usar seu nome real Ela foi 1️⃣ quase imediatamente presa Alguns dias depois Fawzia também estava preso policiais quebrarem as portas dax2 1xbetcasa E arrastou-a até 1️⃣ à rua após ela ter postado sobre detenção dela irmã "Senti mais como diz o seqestro".
Manahel começou a publicar notícias 1️⃣ da detenção de Maryam e Fawzia. A história sobrex2 1xbetprisão foi pega pelos meios internacionais, tornando-se viral; ambas as 1️⃣ irmãs foram liberadas mas o próprio diz que desde então os oficiais começaram uma campanha implacável para intimidar suas famílias 1️⃣ tentando silenciálas todas!
Fawzia diz que alguns meses depois, "eles pediram à nossa família para nos matar". As autoridades argumentaram isso 1️⃣ iria parar a vergonha eles estavam trazendo sobre o familiar. “Eles disseram: 'Vamos ajudar seu filho fazê-lo", mas minha familia 1️⃣ recusou”, ela disse ”. Eles não se esquecer de nós embora." Tinham visto como todos tinham chamado pela libertação da 1️⃣ MaryAM e só esperavam punir os nossos filhos.”
Enquanto Fawzia vivia x2 1xbet Dubai, a vida na Arábia Saudita estava se tornando 1️⃣ cada vez mais difícil para suas irmãs. Maryam foi forçada fora de seu trabalho num ministério do governo e colocada 1️⃣ sob uma proibição da viagem depois que ela postou sobre o quê lhe acontecia? um mandado era emitido
"Ela disse que 1️⃣ a vida era um pesadelo na Arábia Saudita e me pediu para não voltar", diz Fawzia. “Que ela estava vivendo 1️⃣ com medo constante de ser presa novamente - mas eu pensei estar sofrendo do TEPT, exagerando as coisas”.
Manahel al-Otaibi na 1️⃣ rua Al Tahliya de Riade x2 1xbet 2024.
: Fayez Nureldine/AFP /Getty 
Imagens
Manahel, por esta altura uma instrutora de fitness certificada 1️⃣ parecia menos preocupada e mais determinada a não se intimidar. Ela continuou postando seu apoio aos direitos das mulheres x2 1xbet 1️⃣ 
s dela mesma indo sobrex2 1xbetvida para seus seguidores até ser presa no mês passado (22/11 2024).
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Awzia descreve 1️⃣ as semanas apósx2 1xbetfuga e a prisão de Manahel como uma neblina do pânico. "Eles já haviam silenciado Maryam, 1️⃣ esperando que eu estivesse no país todos esses anos para nos prenderem juntos", diz ela ”.
Embora ela tivesse conseguido fugir, 1️⃣ Fawzia não se sentia segura no Bahrein e viajou para a Turquia. "Deixei todos os meus pertences x2 1xbet Dubai", diz 1️⃣ Ela."Eu tinha planos - apenas tentar ser seguro".
Foi um tempo de medo e diálogo frenético com a família, tentando descobrir 1️⃣ o que tinha acontecido ao Manahel. "Eu não conseguia dormir", diz Fawzia." Eu costumava fechar as portas firmemente sem sair 1️⃣ muito".
Em janeiro de 2024, Manahel apareceu no tribunal. As acusações contra ela foram feitas incluindo postar 
s do Snapchat dela 1️⃣ mesma x2 1xbet um shopping sem o abaya (um manto tradicional) e fazer postagens nas mídias sociais para apoiar os direitos 1️⃣ das mulheres s Ambos dos suposto crimes datam 2024.
O caso de Manahel foi encaminhado para um tribunal especializado x2 1xbet crimes 1️⃣ relacionados ao terrorismo. As autoridades a acusaram por liderar uma campanha publicitária que incitava meninas à denúncia dos princípios religiosos 1️⃣ e se rebelavam contra costumes, tradições da cultura saudita na semana passada; funcionários do governo confirmaram numa declaração às Nações 1️⃣ Unidas o fato dele ter sido condenado pela suposta "crime terrorista".
Desde a prisão de Manahel, Fawzia diz que seus pais 1️⃣ haviam sido submetidos à intensa pressão das autoridades para não falar sobre o quê estava acontecendo com suas filhas. Maryam 1️⃣ está isolada e aterrorizada "Ela sente-se desaparecida pelo regime x2 1xbet qualquer momento".
Fawzia agora vive x2 1xbet Edimburgo, ondex2 1xbetirmã Manahel 1️⃣ sempre quis estar.
: Murdo MacLeod/The Guardian
Separada da família e no exílio, Fawzia mudou-se para Edimburgo x2 1xbet 2024. Ela escolheu a 1️⃣ cidade de modo que ela pudesse se sentir perto do Manahel "Ela leu sobre isso muitos livros: pessoas amigáveis; 1️⃣ o cenário é história".
Agora, a vida de Fawzia gira x2 1xbet torno da tentativa para que Manahel seja liberada e Maryam 1️⃣ livre viajar. Ela sabe os riscos do falar contra o reino no anúncio sobre aquilo com suas irmãs mas está 1️⃣ convencida disso é isso mesmo: "Nós fizemos um voto depois tudo quanto estava acontecendo conosco... nós nos defendemos", diz ela 1️⃣ ainda acredita na pressão internacional poderia acelerarx2 1xbetlibertação porque “o povo saudita realmente disse ao país”.
Embora a Arábia Saudita 1️⃣ esteja tentando se apresentar como reformada – o país foi recentemente nomeado anfitrião de uma comissão da ONU sobre os 1️⃣ direitos das mulheres e está interessada x2 1xbet concorrer para as próximas Copa do Mundo Femininas, Fawzia insiste que aquilo com 1️⃣ ela éx2 1xbetversão precisa.
O ativismo contínuo de Fawzia x2 1xbet nome das irmãs – e recusa por ser silenciada ao 1️⃣ pedir os direitos da mulher - significa que ela enfrenta uma constante barragem do assédio online, abuso contra contas anônimas 1️⃣ ou autoridades saudita-islâmica.
"Muitas mulheres na Arábia Saudita queriam ser como nós, mas elas estavam com medo de falar tão assustadas 1️⃣ que esperaram para ver o quê aconteceria conosco", diz ela. “Apesar do fato deles terem feito à nossa família não 1️⃣ permitirei eles me silenciarem e fazerem-me um exemplo – adiar outras mulher quem pode estar querendo defender os direitos das 1️⃣ Mulheres ou se manifestar contra a ordem patriarcal”.
"Eles não querem mudar a vida das mulheres na Arábia Saudita", continua ela. 1️⃣ Eles desejam manterx2 1xbetsituação x2 1xbet segredo, eles apenas deixam o mundo pensar que mudaram antes de prender todas as 1️⃣ pessoas e todos os homens para pedir essa mudança."
Sempre que ela vacila, volta para alguns dos posts de Manahel nas 1️⃣ redes sociais – aqueles x2 1xbet quaisx2 1xbetirmã escreveu sobre sonhar com liberdade por todas as mulheres sauditas. Em um 1️⃣ deles ele escreve: “Um dia eu vou deixar este lugar... chegará o momento quando serei como quero... sim virá aquele 1️⃣ tempo onde sussurrarei à cidade a quem jurizei destruir seus costumes e apagar suas bobagens.”
Isso, diz Fawzia é o que 1️⃣ a ajuda continuar. "Eu nunca vou ser verdadeiramente feliz até me reunir com minhas irmãs."
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