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Líder de culto apocalíptico keniano en juicio por terrorismo

El líder de un culto del día del juicio final de Kenia 💱 está en juicio por cargos de terrorismo en relación con las muertes de más de 400 de sus seguidores en 💱 un caso que conmocionó al mundo.

El autoproclamado pastor Paul Nthenge Mackenzie compareció en el tribunal en la ciudad portuaria de 💱 Mombasa en el Océano Índico junto con 94 coacusados.

Los periodistas fueron retirados del salón del tribunal poco después del inicio 💱 de la audiencia para permitir que un testigo protegido prestara declaración.

Mackenzie, quien fue arrestado en abril del año pasado, se 💱 le acusa de haber incitado a sus acólitos a morir de hambre para "conocer a Jesús".

Él y sus coacusados todos 💱 se declararon inocentes de los cargos de terrorismo en una audiencia en enero.

También se enfrentan a cargos de asesinato, homicidio 💱 culposo, secuestro y tortura y crueldad contra niños en casos separados.

Los restos de más de 440 personas han sido exhumados 💱 hasta ahora en una remota zona salvaje tierra adentro de la ciudad costera del Océano Índico de Malindi, en un 💱 caso que ha sido apodado la "masacre del bosque de Shakahola".

Las autopsias han encontrado que la inanición parecía ser la 💱 causa principal de la muerte, pero algunas de las víctimas, incluidos los niños, fueron estranguladas, golpeadas o sofocadas.

Documentos judiciales anteriores 💱 también dijeron que algunos de los cuerpos habían tenido sus órganos removidos.

Mackenzie, un ex conductor de taxi, se entregó el 💱 14 de abril del año pasado después de que la policía, actuando sobre una pista, ingresara por primera vez al 💱 bosque de Shakahola, donde se han encontrado fosas comunes masivas.

En marzo, las autoridades comenzaron a entregar los cuerpos de algunas 💱 víctimas a familiares angustiados después de meses de trabajos meticulosos para identificarlos utilizando ADN.

Se han planteado preguntas sobre cómo Mackenzie, 💱 un autoproclamado pastor con un historial de extremismo, logró eludir la aplicación de la ley a pesar de su perfil 💱 prominente y casos legales anteriores.

El ministro del Interior, Kithure Kindiki, el año pasado acusó a la policía keniana de descuidar 💱 la investigación de los primeros informes de inanición.

"La masacre de Shakahola es la peor violación de la seguridad en la 💱 historia de nuestro país", dijo en una audiencia de un comité del Senado, prometiendo "empujar incansablemente por las reformas legales 💱 para contener a los predicadores sin escrúpulos".

La Comisión Nacional de Derechos Humanos de Kenia, con apoyo estatal, criticó en marzo 💱 a los oficiales de seguridad en Malindi por "una abdicación grosera del deber y