Histórias Indígenas: Vibrante cor, dinamismo cultural e raiva

As caveiras de renas que simbolizam os traumas passados e os progressos tênues 1️⃣ das comunidades Sámi da Escandinávia. As pulverizações de penas de arara que celebram as tradições vívidas do povo Tapirapé do 1️⃣ Brasil. Estas são algumas das atrações da fascinante nova exposição "Histórias Indígenas", recentemente inaugurada no Museu de Arte Kode Bergen, 1️⃣ na Noruega.

Os curadores representantes de sete regiões indígenas na América do Sul, América do Norte, Oceania e Escandinávia escolheram exibir 1️⃣ cerca de 280 obras que destacam como culturas de diferentes partes do mundo consideram igualmente importantes os ossos de rebanhos 1️⃣ queridos e as plumagens extravagantes quanto às pinturas e impressos. A exposição reúne uma ampla gama de peças - históricas 1️⃣ e contemporâneas, de mais de 170 artistas - incluindo pinturas a óleo e água,

grafias, cerâmicas, esculturas, tecidos e instalações 1️⃣ conceituais. Coletivamente, elas ilustram uma antologia de "histórias negligenciadas", diz Petter Snare, diretor do Kode.

Nas galerias, cada país ou território 1️⃣ tem seu próprio espaço, com salas dedicadas ao Brasil, Peru, México, Canadá, Austrália, Nova Zelândia e Sápmi, a terra tradicional 1️⃣ nacionaispanadora dos Sámi. A abordagem realça diferenças regionais - como cada comunidade indígena se conecta ao seu clima e paisagem, 1️⃣ costumes e roupas específicos - mas também experiências compartilhadas, especialmente o tratamento nas mãos de poderes coloniais.

"Histórias Indígenas" corresponde a 1️⃣ um novo pensamento sobre o que é e o que não é arte fina. Nos últimos anos, o interesse público 1️⃣ crescente 50 reais galera bet aspectos inexplorados da história da arte e programas curatoriais menos rígidos colocaram o cânone artístico - com50 reais galera bet1️⃣ bússola eurocêntrica,50 reais galera betpredileção por figuras brancas e masculinas e suas fundações coloniais - sob o microscópio. Museus estão investigando 1️⃣ outras maneiras de ver e mostrar.

No Kode, existem urnas funerárias pré-colombianas ao lado de máscaras de fitas de cetim produzidas 1️⃣ no Brasil moderno; existem

grafias documentais do século 19 da Lapónia, xilogravuras românticas de amantes Sámi dos anos 1920 e 1️⃣ esculturas formadas de chifres e juníperos.

grafias de trabalhadores peruanos, tiradas no início do século 20, mostram como os trabalhadores 1️⃣ indígenas eram conhecidos por números 50 reais galera bet vez de nomes; enquanto, na seção da Nova Zelândia, motivos orgânicos Māori superam os 1️⃣ designs Art Deco da Europa.

Para artistas contemporâneos trabalhando 50 reais galera bet comunidades indígenas, há às vezes uma tensão entre manter métodos tradicionais 1️⃣ e buscar novos abordagens, diz Katarina Spik Skum, artista Sámi do parte sueco de Sápmi, que está exibindo uma peça 1️⃣ de tenda feita de toras de bétula, couro, lã, pele e tecido digitalmente impresso.

E para museus, há desafios únicos na 1️⃣ exibição de obras. "Você está preocupado 50 reais galera bet usar materiais com os quais as pessoas que a fizeram estariam felizes que 1️⃣ você estivesse usando," explica Philippa Moxon, conservadora de tecidos trabalhando no show. "Uma de minhas colegas teve que avaliar as 1️⃣ duas estômagos de rena. Elas são fascinantes. Ela foi apresentada com algo que nunca havia visto antes."

Vibrante cor, dinamismo 1️⃣ cultural e raiva

Talvez as obras mais reconhecíveis no Kode sejam as famosas "pinturas pontilhadas" de artistas aborígenes, como Mick Namarari 1️⃣ Tjapaltjarri, criadas no Território do Norte da Austrália na década de 1970. Estas não são pinturas de paisagens, mas sim 1️⃣ pinturas de canções de paisagens. Menos conhecidas, mas outro destaque da exposição, são as vasilhas anamórficas com alças 50 reais galera bet forma 1️⃣ de estribo criadas há cerca de 2000 anos pela civilização Moche do Peru.

Além da cor vibrante e do dinamismo cultural, 1️⃣ há raiva justa e indignação política à mostra, à medida que artistas abordam o legado da opressão colonial. Uma seção 1️⃣ intitulada "Activisms" explora o que os curadores descrevem como "uma história de luta entrelacada".

A exposição é um patchwork de criatividade 1️⃣ e trauma, e é apenas um exemplo de um impulso 50 reais galera bet andamento para redefinir a arte indígena. Em 2024, a 1️⃣ Tate estabeleceu um novo cargo curatorial dedicado ao campo. E no Bienal de Veneza de 2024, o Pavilhão Nórdico foi 1️⃣ transformado no Pavilhão Sámi, um palco de alto perfil para obras politicamente c ```less argadas. ```

A emergência climática mudou as opiniões ortodoxas sobre 1️⃣ as comunidades indígenas, diz Katya García-Antón, que curou a exposição de Veneza e agora é diretora do Nordnorsk Kunstmuseum 50 reais galera bet 1️⃣ Tromsø. "As perspectivas das pessoas indígenas sobre a terra, a fauna, a flora e as águas são distinctamente diferentes das 1️⃣ perspectivas modernistas - lidas como ocidentais - responsáveis por esta crise", ela diz. Simultaneamente, ela adiciona, os movimentos de justiça 1️⃣ social mobilizaram a consciência das pessoas sobre a natureza hierárquica e discriminatória da nossa sociedade atual.

As obras de arte de 1️⃣ renas de Marét Anné Sara, artista Sámi, exibidas tanto 50 reais galera bet Bergen quanto 50 reais galera bet Veneza, foram anteriormente arregaçadas no Parlamento Norueguês 1️⃣ 50 reais galera bet Oslo 50 reais galera bet protesto contra os ditames governamentais sobre abates de renas. Exibir arte indígena no cenário de um museu 1️⃣ financiado pelo Estado, que impactou direitos, convenções e acesso à terra e ao qual grande parte da arte responde, desperta 1️⃣ perguntas incômodas sobre hipocrisia.

García-Antón discutiu esta questão com anciãos, artistas e intelectuais Sámi antes da abertura do Pavilhão Sámi 50 reais galera bet 1️⃣ Veneza. "Todos concordamos que havia mais a ganhar do que a perder", diz García-Antón, adicionando que a contribuição do evento 1️⃣ "para a consciência global das perspectivas indígenas no campo das artes provou que a aposta valia a pena."

Em Bergen, essa 1️⃣ conscientização campanha mergulha o público 50 reais galera bet um poço profundo de conhecimento esotérico, crenças espirituais, considerações ecológicas e artesanato fino, todos 1️⃣ adquiridos ao longo de séculos vivendo 50 reais galera bet harmonia com a natureza e 50 reais galera bet culturas sustentáveis 50 reais galera bet vez de exploratórias. Também 1️⃣ mostra que essa história - embora escrita nas paredes na Noruega - está 50 reais galera bet andamento 50 reais galera bet todo o mundo.