Maior manifestação na Argentina exige aumento de verba para universidades públicas

Mais de cem mil manifestantes tomaram as ruas de Buenos 📉 Aires e outras cidades na Argentina na terça-feira para exigir que o presidente Javier Milei aumente o financiamento para universidades 📉 públicas.

As manifestações, organizadas por alunos, ex-alunos, sindicatos e partidos políticos, foram entre as maiores de uma série de demonstrações que 📉 abalaram a capital desde que o libertário Milei chegou ao poder com a promessa de introduzir cortes "motosserra" na despesa 📉 pública e desregulamentar a economia.

A Universidade de Buenos Aires (UBA) disse cano fluminense um comunicado que cerca de 800 mil pessoas 📉 participaram das manifestações cano fluminense Buenos Aires, enquanto o governo de Milei afirmou que havia 150 mil manifestantes, segundo a mídia 📉 local.

O governo de Milei defendeucano fluminensedecisão de congelar o orçamento de 2024 para universidades públicas, anunciando aumentos apenas cano fluminense 📉 despesas de operação, o que, de acordo com a UBA, representa apenas 15% das necessidades de gastos.

No entanto, os manifestantes 📉 argumentam que congelar o orçamento equivale cano fluminense efeito a cortes de gastos, dado que a Argentina registrou a taxa de 📉 inflação mais alta do mundo cano fluminense março, cano fluminense duas casas decimais, pela terceira vez consecutiva.

Educação, um direito de todos

"Acho que 📉 é um direito, é como a escola primária e secundária, acho que a educação é um direito que todos deveríamos 📉 ter", disse um dos manifestantes.

"A educação pública argentina que começa na universidade é o único método que acredito que esse 📉 país tem hoje para a mobilidade ascendente social", disse outro.

Milei argumenta que seus cortes nas áreas de serviços públicos têm 📉 como objetivo resolver a crise econômica de longa data do país reduzindo o excesso de gastos do governo e alega 📉 que estão começando a dar certo.

As manifestações ocorreram um dia depois que Milei, cano fluminense um discurso televisionado, anunciou que o 📉 país teve um superávit orçamentário pela primeira vez desde 2008.

"Esse resultado fiscal não é apenas um número cano fluminense um gráfico 📉 do Ministério da Economia; é a garantia de um caminho sustentável e consistente para acabar com a inflação para sempre 📉 na Argentina", disse Milei durante seu discurso de segunda-feira.

No entanto, os críticos dizem que austeridade está esmagando membros mais pobres 📉 da sociedade cano fluminense um país onde a taxa de pobreza é superior a 50%, de acordo com um relatório da 📉 Universidade Católica Argentina.

Outros cortes cano fluminense serviços públicos até agora incluíram o fechamento da Agência Nacional de Imprensa Argentina Télam e 📉 vários ministérios, e a redução de ajuda a cozinhas comunitárias nos subúrbios mais pobres de Buenos Aires.

No mês passado, o 📉 governo de Milei anunciou planos para demitir 70 mil trabalhadores do governo nos próximos meses.

Protestos contra a agenda de austeridade 📉 de Milei começaram pouco depois que ele assumiu o cargo. Em janeiro, sindicatos organizaram uma greve geral nacional contra a 📉 austeridade e as reformas, e milhares saíram às ruas para protestar.