Fimadora de 30 anos, Natalie Portman estreia na TV caca níqueis pix "Lady in the Lake"

Após 20 anos de casamento, o braseiro 🤶 de Thanksgiving é o ponto final. Maddie Schwartz sai decaca níqueis pixcasa caca níqueis pix Baltimore, com a nova cozinha ("você gostava 🤶 da nova cozinha", diz o marido, sem noção), como uma mulher livre. No drama caca níqueis pix sete partes "Lady in the 🤶 Lake", Natalie Portman interpreta Maddie, cujo sonho de infância de ser jornalista investigativa é despertado após ela explodircaca níqueis pixprópria 🤶 vida e se candidatar ao jornal da cidade, o Baltimore Star.

É a primeira incursão real de Portman na televisão caca níqueis pix 🤶 uma carreira de 30 anos. Desdecaca níqueis pixestreia no cinema aos 12 anos caca níqueis pix "Léon" até àcaca níqueis pixdançarina de 🤶 balé vencedora do Oscar caca níqueis pix "Black Swan", passando por blockbusters (Padmé Amidala caca níqueis pix "Star Wars" e Jane Foster caca níqueis pix "Thor") 🤶 e por filmes independentes inteligentes como "Closer", ela nunca esteve na pequena tela. Por que? "Eu simplesmente não tinha o 🤶 projeto certo", diz Portman por uma linha entrecortada de LA. "Este se sentiu natural porque era um personagem que estava 🤶 ansiosa para explorar nesta forma - é um parque de diversões quando você tem sete horas."

A série é baseada no 🤶 romance de 2024 de Laura Lippman, que foi inspirado por duas desaparecimentos reais caca níqueis pix Baltimore nos anos 60. Quando uma 🤶 jovem judia desaparece, o caso cativa a cidade e atrai muita atenção da mídia. Em contraste, o desaparecimento de uma 🤶 jovem mulher negra, Cleo Johnson (interpretada por Moses Ingram), e o subsequente achado de seu corpo no lago, é relatado 🤶 apenas pelo jornal da cidade negra. Maddie, que era uma jornalista do ensino médio, mas que se encontrava caca níqueis pix seus 🤶 30 anos uma dona de casa entediada, torna-se fixada caca níqueis pix desvendar como Cleo morreu e o que, se houver, possa 🤶 ligar os dois desaparecimentos. No processo, vidas são pisoteadas ou, pior, colocadas caca níqueis pix perigo. Em seguida, a questão: quem tem 🤶 o direito de contar uma história?

O material, diz Portman, "é muito um assunto que me interessa, a saber, o que 🤶 acontece quando pessoas oprimidas oprimem outras. É possível ser tanto oprimido como oprimidor. E às vezes, quando estamos procurando nossa 🤶 própria liberdade, não nos damos conta de que estamos pisoteando a vida de outra pessoa."

Foi, diz Portman, "incrível e muito gratificante criativamente, e 🤶 também exaustivo. Foi um dos filmagens caca níqueis pix que muita coisa aconteceu." Em determinado momento, a polícia foi envolvida depois que dois homens 🤶 se aproximaram do elenco e da equipe, ameaçando violência e exigindo dinheiro para continuar a filmar naquela área de Baltimore 🤶 (a produção se mudou). Um ator quebrou o ombro e vários membros da equipe adoeceram com o Covid, Portman incluída. 🤶 A diretora Alma Har'el - a cineasta e artista de

O cenário de Baltimore teve uma dimensão pessoal para Portman, que 🤶 nasceu caca níqueis pix Israel e se mudou para os EUA com seus pais quando ela tinha três anos, então se mudou 🤶 caca níqueis pix seguida antes que a família se fixasse caca níqueis pix Long Island. Nos últimos anos, ela dividecaca níqueis pixvida entre Los 🤶 Angeles e Paris. "Eu sempre tenho a sensação de que não tenho lugar", diz Portman. "Eu sempre me senti desconectada 🤶 dos lugares caca níqueis pix que minha família viveu, porque cada geração esteve caca níqueis pix um lugar diferente, então não tenho essa continuidade 🤶 ou sensação de pertencimento."

Seus bisavós viviam caca níqueis pix Baltimore, e para Portman este show se tornou uma exploração da história de 🤶 caca níqueis pixfamília. "Around the same time, I was preparing a big ancestry project for my mom's 70th birthday so I 🤶 was finding all these documents, like census records from the 1920s and my great-grandparents' address in Baltimore. They walked those 🤶 streets. There's a Jewish deli that's been there for 100 years that I could imagine them stepping foot in, that 🤶 I got to go to, and they're buried [in the city]."

Se houver mais paralelos na queda do casamento de Maddie 🤶 e na dissolução de seu próprio casamento (ela e o coreógrafo francês Benjamin Millepied, com quem ela tem dois filhos 🤶 com idades de sete e 13, finalizaram o divórcio mais cedo este ano), ela não está dizendo, embora haja algo 🤶 de reinventar-se para os dois. Se Maddie se reinventa após o casamento, com sexo explosivo e ambição selvagem, assim também 🤶 Portman parece estar entrando caca níqueis pix uma nova fase.

Este é o segundo projeto decaca níqueis pixempresa de produção, seguindo o filme psicosssexual "May December" de 2024 com 🤶 Julianne Moore. Ela gostaria de dirigir novamente ("agora que meus filhos são mais velhos") - nacaca níqueis pixdécada de 30, 🤶 Portman adaptou e dirigiu "A Tale of Love and Darkness", um filme baseado na memória de Amos Oz ambientado nos 🤶 primeiros anos do estado de Israel. A situação atual é uma área proibida hoje: "Como me sinto sobre isso requer 🤶 muito mais espaço do que temos para discutir, infelizmente."

Para Maddie, pelo menos, o casamento e ser a dona de casa 🤶 judia judeu foi confinante. "Nesse período ecaca níqueis pixcomunidade, essa função é muito algo que ela queria liberdade", diz Portman. 🤶 Libertação - para Maddie, e para Cleo - "é algo que une suas histórias", embora Cleo, como uma mulher negra, 🤶 questionaria quanto elas têm caca níqueis pix comum. E há questões sobre a forma como Maddie BR a vida de Cleo para 🤶 promover suas próprias aspirações. "É definitivamente questionável", diz Portman. "Você poderia fazer um argumento de que ela é uma vilã." 🤶 Como jornalista, "a vida das outras pessoas é seu material, e há uma questão se isso é inherentemente moralmente problemático. 🤶 Você deveria, como jornalista, contar uma história - não estar pensando caca níqueis pix como isso pode afetar a vida dessa pessoa 🤶 se você fizer."

Como alguém que cresceu caca níqueis pix público, às vezes sob grande escrutínio, Portman pode ter observado a diferença entre 🤶 fofocas de celebridades e jornalismo de interesse público. A mídia "tem um papel tão importante caca níqueis pix nossa sociedade e, muitas 🤶 vezes, jornalistas arriscam suas vidas para nos dizer o que está acontecendo caca níqueis pix lugares aos quais não temos acesso de 🤶 outra forma, mas, claro, pessoalmente, nunca realmente gostei ... " Ela pausa. "Meu trabalho exige que seja credível, então quanto 🤶 menos as pessoas saberem sobre mim pessoalmente, melhor." Se ela me permitir uma pergunta pessoal - eu posso quase sentir 🤶 o publicitário que está ouvindo nossa conversa se irritar - as recentes

grafias dela rindo e conversando com o ator 🤶 Paul Mescal fora de um pub caca níqueis pix Londres incendiaram a internet com boatos. Portman ri e diz que eles são 🤶 amigos. Ele parecia docemente e adequadamente atordoado por ela, digo. "Estou muito caca níqueis pix êxtase com seu talento", ela diz.

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Ela é mais confortável caca níqueis pix assuntos mais sérios. Em Baltimore dos anos 60, assim como caca níqueis pix 🤶 outros lugares nos EUA, a relação entre as comunidades judaica e negra era complexa e, diz Portman, "super-interessante. Houveram muitos 🤶 judeus que marcharam com os protestos de direitos civis; também houveram judeus envolvidos caca níqueis pix excluir cidadãos negros de certas instituições. 🤶 Essa combinação de colaboração e relacionamento adversário é fascinante de explorar - dois grupos minoritários que enfrentam discriminação e claramente 🤶 encontraram alguma medida de unidade para enfrentar problemas semelhantes. Mas então também tiveram diferenças porque judeus poderiam tentar se assimilar 🤶 à branquitude, o que muitos deles fizeram como um método de sobrevivência, tornando-os parte de um grupo que discriminava outros."

Portman 🤶 destaca que seu avô mudou seu nome de Edelstein para Stevens "para soar menos judeu. Isso foi inicialmente um mecanismo 🤶 de sobrevivência, mas um que os afastou decaca níqueis pixprópria identidade." O antissemitismo está presente de forma alarmante na série 🤶 - caca níqueis pix uma cena, um cemitério judeu é profanado com swastikas - e atual. "Li, como todo mundo, sobre a 🤶 maré crescente de antissemitismo, o que é perturbador", ela diz. Ela não o experimentou pessoalmente, adiciona. "Mas sei que está 🤶 acontecendo."

A série fez Portman pensar sobre o que mudou para melhor, especialmente para as mulheres. Maddie luta para entrar no 🤶 jornal quase totalmente masculino e não é sequer capaz de comprar um carro sem a assinatura de um marido. "Como 🤶 poderosa é a nossa conquista de ter feito tantos progressos nos 50 anos ou mais desde então", diz. "O que 🤶 poderia ser possível, se tanta mudança for possível novamente, nos próximos 50 anos - isso dá esperança." Mesmo dentro do 🤶 escopo decaca níqueis pixprópria carreira, as coisas mudaram. "Quando estava começando, as carreiras de atrizes terminavam quando elas tinham 40 🤶 [Portman tem 43]. Agora, nossas maiores atrizes que estão fazendo o trabalho mais interessante, acho, estão nos 60, 70, 80. 🤶 Estamos vendo interesse caca níqueis pix toda a vida e todo o eu de uma mulher. Estou tão grata às atrizes que 🤶 estão abrindo o caminho para isso e se recusam a desaparecer."

Por que ela sobreviveu caca níqueis pix uma indústria que não tradicionalmente 🤶 foi gentil com atores mirins e jovens mulheres? "Eu realmente acho que tive sorte. Meus pais me protegeram e eu 🤶 tive sorte de não ter experiências traumáticas, e tive sorte de ter as oportunidades que tive. Eu sinto muita gratidão 🤶 e sei quanto é sorte." Há algo agradável caca níqueis pix seu sucesso, bem ganho, mas também parece estar caca níqueis pix seus próprios 🤶 termos. Quando a pré-sequência de "Star Wars" "The Phantom Menace" saiu, catapultando Portman para a fama global, ela começou um 🤶 grau de psicologia na Harvard. Depois de ganhar o Oscar por "Black Swan", Portman se mudou para a Europa. "Eu 🤶 tive sorte de poder trabalhar, apesar de ter feito escolhas caca níqueis pix minha vida que poderiam ter sido inconvencionais para trabalhar 🤶 caca níqueis pix Hollywood", ela diz. "Mas acho, no fundo, que queremos saber que tivemos experiências incríveis - e os filmes podem 🤶 ser experiências incríveis - mas o tempo com as pessoas que amamos é onde tudo importa."

"Lady in the Lake" estreia 🤶 no Apple TV+ em 19 de julho .