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Por Fábio Grijó, Felipe Schmidt e 👍 Martín Fernandez — Rio de Janeiro

04/03/2024 12h01 Atualizado 04/03/2024

Vinte anos depois de ter se aposentado, Fernando 👍 Meligeni dá entrevistas com a mesma intensidade com a qual jogava. Como ensinou seu pai, Osvaldo, que morreu em arbety oficial 👍 2024, e a quem costuma citar com frequência, Meligeni “não deixa nada na mesa”. Faz questão de devolver todas, de 👍 convencer os entrevistadores da sinceridade contida em arbety oficial cada resposta.

Abre Aspas: Fernando Meligeni relembra história e escolha pelo Brasil em 👍 arbety oficial vez da Argentina

Em mais de duas horas de conversa no Abre Aspas, o quadro de grandes entrevistas do ge, 👍 o ex-tenista de 52 anos nascido na Argentina revelou histórias do começo da carreira, abriu o coração sobre as dores 👍 e as delícias de ter escolhido o Brasil, emitiu suas opiniões sobre tênis (mas não só, claro), elegeu Serena Williams 👍 como a maior atleta de todos os tempos e fez uma previsão:

– Bia Haddad vai ser número 1 do mundo

Abre 👍 Aspas: Fernando Meligeni

Nome completo: Fernando Ariel MeligeniNascimento: Buenos Aires, Argentina, em arbety oficial 12 de abril de 1971Carreira: virou profissional em 👍 arbety oficial 1990 e se aposentou em arbety oficial 2003. Teve 202 vitórias e 217 derrotas - em arbety oficial duplas, 63 vitórias 👍 e 64 derrotasMelhor posição no ranking da ATP: 25º lugar, em arbety oficial outubro de 1999. Em duplas, atingiu a 34ª 👍 posiçãoTítulos: conquistou três títulos pela Associação de Tênis Profissional (ATP) e a medalha de ouro no Pan-Americano de 2003. Em 👍 duplas, conquistou sete títulos. Segundo o site da ATP, recebeu cerca de US$ 2,5 milhões de premiações em arbety oficial dinheiro 👍 na carreira

Fernando Meligeni em arbety oficial entrevista para o Abre Aspas —
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: ge

ge: Sua família veio da Argentina para o 👍 Brasil quando você tinha quatro anos. E você voltou para a Argentina para treinar quando tinha 15 anos. O que 👍 foi mais determinante para tua carreira e a tua vida?

Fernando Meligeni: — Meu pai veio por uma oportunidade de trabalho, 👍 pelo momento de vida na Argentina. Ele era fotógrafo, cabeludo, tomou tapas na orelha da repressão. Foi preso para “averiguación”, 👍 tomou um sustaço aqui, um sustaço ali. Ele sempre vinha para Florianópolis, conhecia o país, gostava, achava legal. Justo naquele 👍 momento recebeu uma proposta de trabalho para vir e trouxe a família. Com 15 anos eu decido ir para Buenos 👍 Aires treinar. Não tinha a mínima ideia do que estava fazendo. Mas, se eu não tivesse ido, não teria sido 👍 o jogador que eu fui. Principalmente pelo chacoalhão que tomei na Argentina.

Como foi esse chacoalhão?

— Minha mãe vai comigo para 👍 Buenos Aires, meu pai não vai. Vamos à academia, ela negocia com os caras. “Segunda-feira o Fernando tá aqui. Que 👍 horas é o treino? 9 da manhã, beleza”. Então ela diz para mim: “Você anda dois quarteirões, pega o ônibus, 👍 anda mais dois quarteirões até a academia, treina, volta de ônibus para a casa da tua vó”. No primeiro dia 👍 eu chego três minutos atrasado e não me deixam entrar. “Tem relógio? Que horas são?”. Eram 9h03. Eu quase chorei 👍 na hora. Eu era um moleque, tinha tudo na mão, tudo era tranquilo, tudo era possível, chegava para o treino 👍 na hora que queria. No dia seguinte eu chego para treinar e está todo mundo numa sala: técnicos, preparadores físicos, 👍 fisioterapeuta, a menina da limpeza, o cara do bar. O técnico diz: “Todos nós acordamos cedo para te treinar”. Foi 👍 esse o chacoalhão. Quer jogar tênis? É assim.

FRANCE - JUNE 01: Roland-Garros: Fernando Meligeni in Paris, France in June, 1999. 👍 —
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: (Photo by Antonio RIBEIRO/Gamma-Rapho via Getty
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Pensou em arbety oficial desistir?

— Eu chorei vários dias seguidos. Eu sentia falta 👍 [de casa], tudo era diferente. Meu pai também era muito duro. “Se você voltar, vai me mostrar que não é 👍 para o jogo. Porque um tenista viaja 30 semanas por ano. Se você não aguenta, vem trabalhar comigo. Vem ser 👍 fotógrafo”.

Abre Aspas: Fernando Meligeni fala de vitórias e derrotas na carreira de tenista

Como o tênis entrou na tua vida?

— Meus 👍 pais tinham a ideia de que sermos sócios de um clube iria sociabilizar a gente. Perto de onde morávamos havia 👍 três clubes: Paulistano, Pinheiros e Hebraica. Os dois primeiros eram muito caros. Fomos na Hebraica, era barato. Meu pai perguntou: 👍 “A gente não é judeu, tem algum problema?”. Nenhum problema. Aí fomos. Entrei no futsal, eu era péssimo, meu apelido 👍 era Mario Kempes e eu não fazia nenhum gol. Um dia minha mãe conheceu o [José Flavio] Nunes, professor de 👍 tênis, e pediu para ele nos dar uma aula. E o Nunes era um gênio.

Por quê?

— O Nunes era adotado, 👍 tinha 19 anos, pegava três ônibus e mais meia hora caminhando até chegar na casa dele. Meus pais abraçaram o 👍 Nunes, ajudaram para caramba. Depois ele tinha carro, me levava para casa depois do treino. E virou um segundo pai 👍 para mim. Ele fez a minha formação, me ensinou a competir. Eu amava jogar tênis. A primeira frase do Nunes 👍 eu nunca vou esquecer: “Seja bem-vindo ao melhor lugar do mundo. Onde você pode ser você mesmo”. Isso é ensinamento. 👍 Isso é genial.

Fernando Meligeni em arbety oficial partida em arbety oficial 1998 —
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: (Photo by Norbert Försterling/picture alliance via Getty
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)

É 👍 verdade que teu pai te obrigou a jogar um torneio com uma raquete quebrada?

— Eu tinha uns 11 anos. Batendo 👍 um paredão com a minha irmã mais velha, me irritei e acertei o poste. A raquete virou uma meia-lua. Eu 👍 achei que seria destruído pelo meu pai. Ele nunca encostou um dedo em arbety oficial mim, nunca gritou, ele só levantava 👍 a sobrancelha. Quando ele chegou em arbety oficial casa, mostrei a raquete. Ele fez uma cara de “o que a gente 👍 pode fazer, né?”. Não aconteceu nada, pensei que tinha me dado bem. Isso foi numa quarta. Na sexta eu jogava 👍 um campeonato no Tênis Clube Paulista. Quando ele chegou em arbety oficial casa na quinta eu falei: “Pai, temos que comprar 👍 uma raquete nova”. Ele: “Por quê? Você bateu, você quebrou, vai jogar assim”. Na sexta ele me levou no torneio, 👍 eu joguei com a raquete amassada e ele assistiu ao jogo inteiro sem reagir. Joguei, perdi, fiquei mais um tempo 👍 com a raquete assim. Depois, quando ele percebeu que eu tinha entendido o recado, me deu uma raquete nova.

Daí vem 👍 a disciplina?

— Era uma prova de fogo para os meus pais me segurarem. Ele sempre foi muito presente, sempre conversamos 👍 muito. Uma figura de muita autoridade, mas de uma autoridade inteligente, sem pressão. Tenho que ter muito cuidado para não 👍 ser injusto com a velha Conce (Concepción, a mãe), que sempre foi incrível também.

Fernando Meligeni no início da carreira como 👍 tenista —
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: Arquivo pessoal

Ela já aceitou que você escolheu ser brasileiro?

— Não. É assunto em arbety oficial casa até hoje. 👍 Meu pai várias e minha mãe, várias vezes, falaram: “Eu não consigo entender. Tanta porrada que você tomou…”. Vocês me 👍 veem falando pouco sobre isso, porque eu não gosto de alimentar. Na maior parte da carreira eu não tive patrocínio 👍 por ser argentino naturalizado brasileiro. Tinha um banco que patrocinava todo mundo. Eu era o 2 do Brasil. O banco 👍 patrocinava o 1, o 3, o 4, o 5 e o 6. Eu era tão problemático assim? Eu era ruim? 👍 A número 1 do feminino, a número 2, a número 3. Todo mundo. Por quê? Porque eu era argentino.

Essa situação 👍 do banco que não te patrocinava, você tinha consciência na época?

— Claro. Convivi com isso a vida inteira. Com 16 👍 anos eu faço a final do Banana Bowl em arbety oficial São Paulo, contra o Martín Stringari, um argentino. Tomei 6/1 👍 6/0. Acaba o jogo, tem uma mesa ali com os troféus e não aparece ninguém. O Martín olha e fala: 👍 “Vamos pegar os troféus e ir embora”. E fomos. Eu jogava no Brasil. estava jogando em arbety oficial casa. E não 👍 apareceu ninguém [para entregar os prêmios]. Foi mais um caso de “esse aí que se lasque”. Aí vem a Olimpíada 👍 e o [Carlos Arthur] Nuzman fala não para você. Vem o cara do banco e não te patrocina. Tem que 👍 ser otário para achar que não teve nada.

Fernando Meligeni celebra ponto contra Lleyton Hewitt, da Austrália, durante a Copa Davis 👍 de 2000 —
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: Credit: David Pillinger/ALLSPORT

Quanto isso te deu gás?

— O que me dava gás era ver meu pai, 👍 minha mãe, principalmente minha mãe. Ela entrava na Federação Paulista de Tênis, chutava todas as mesas, todas as portas, acho 👍 que não entendiam uma palavra do que ela falava. Quando eu fui jogar o Banana Bowl [um dos principais torneios 👍 de base do tênis] o então presidente da Federação Paulista, Wanderley Checchia, que já faleceu, falou para os meus pais: 👍 “Ele é argentino. Não vamos deixar ele jogar”.

O que te motivou?

— Amor pelo país [Brasil]. Eu tenho um amor absurdo 👍 pela Argentina. Respeito, adoro, odeio que falem mal. Eu torci para a Argentina na Copa de 1986. Na Copa de 👍 1978, tinha o disco de vinil e e botava o dia inteiro para tocar em arbety oficial casa. “Vamos vamos/Argentina…”. Eu 👍 fui educado por argentinos. No primeiro livro que escrevi com o André Kfouri, a minha mãe fala: “Meu sonho era 👍 ver você em arbety oficial Roland Garros, eu vestida de azul e branco. Mas tive que me conformar com você de 👍 verde e amarelo”. Minha sobrinha [Carol] ganha o bronze no Pan-Americano e a gente faz uma
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com a família 👍 Meligeni. Você olha a
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e a minha mãe está segurando a bandeira assim [pela ponta dos dedos]. “Minha neta 👍 ganhou a medalha, mas não é minha bandeira”. Minha irmã tem pôster do Maradona até hoje dentro do armário.

E mesmo 👍 assim…

— Antes de escolher o Brasil, eu fui sondado pelo [Guillermo] Vilas para defender a Argentina na Davis. “Te levo 👍 em arbety oficial conta para a Argentina ou vai jogar pelo Brasil?”. Naquele momento não estou jogando por nenhum dos dois. 👍 É o Vilas na tua frente, meu ídolo junto com o [Yannick] Noah. Você olha para o Vilas e diz: 👍 “Vou jogar pelo Brasil”. Eu virei o juvenil número 1 do mundo jogando pelo Brasil. E um dia depois eu 👍 queria jogar pelo Brasil.

Fernando Meligeni em arbety oficial 2000 vence Patrick Rafter, da Austrália, pela Copa Davis —
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: Credit: Darren 👍 England/ALLSPORT

E você sofreu com isso?

— Na Olimpíada de Atlanta, em arbety oficial 1996, eu falo para um repórter: “Sou muito mais 👍 brasileiro do que você. Porque você nasceu no Brasil, e eu escolhi o Brasil". Eu tinha 25 anos, e ali 👍 eu coloquei uma pedra para pararem de encher o meu saco. Porque eu me indispus com a minha família. Minha 👍 mãe não fez a minha naturalização. Foi a única coisa que ela não fez por mim na vida. Isso foi 👍 falado por ela: “Te ajudo no que for, menos na naturalização. Não peça isso”.

Fernando Meligeni durante Roland Garros, em arbety oficial 👍 1999 —
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: Credit: Al Bello /Allsport

E as reações na Argentina?

— Tirando uns gritos no Buenos Aires Open? [Gargalhando] “Meligeni 👍 Botón, sos un hijo de puta, la puta madre que te parió”. A gente nasce e não escolhe onde quer 👍 nascer. Mas eu tenho o direito de escolher onde quero viver.

O quanto essa mistura de Argentina e Brasil moldou teu 👍 jogo?

— Outro dia cruzei o Helinho [de la Peña] do Casseta e Planeta, e ele me falou: “Pegamos pesado com 👍 você, né? Quando você ganhava, era brasileiro. Quando você perdia, era argentino”. Tudo bem, com 15 anos eu fui para 👍 a Argentina. Mas o Nunes me formou, tive um monte de treinadores brasileiros que me ajudaram até os 15 anos. 👍 Depois eu fui lapidado pelo tênis argentino. Mas poderia ter sido pelo tênis espanhol. Ou pelo tênis brasileiro. (Thomaz) Bellucci, 👍 (Luiz) Mattar, Jaime (Oncins) não saíram daqui e foram grandíssimos jogadores. Guga não saiu e foi um gênio.

E hoje?

— Hoje 👍 eu sou extremamente respeitado, absurdamente respeitado. Às vezes até acho que jogam demais para cima, pelo que foi minha carreira. 👍 E, pô, querendo ou não, eu briguei por isso. Todo mundo quer ser querido. Eu tenho um orgulho absurdo de 👍 ser brasileiro.

A derrota que mais te irrita até hoje: Leander Paes ou Andrei Medvedev?

— Cada vez o tempo vai passando 👍 e menos me irrita. Eu precisei passar por isso para conseguir tudo o que eu consegui. Para ser quem sou 👍 hoje. Se eu tivesse ganhado a medalha olímpica, minha vida teria mudado. Eu fiz semifinal de Roland Garros, que é 👍 uma coisa gigantesca, e minha vida dentro da quadra balançou. De entender quem eu era, aquela crise de existência mesmo. 👍 Eu sou o cara 25 do mundo, semifinalista de Roland Garros? Ou sou o cara que perde nas oitavas do 👍 ATP 250? Vamos ser sinceros. Eu não era o cara 25 do mundo. Então eu falhei duas vezes. Sem tirar 👍 uma vírgula de mérito do Leander e do Medvedev. Eu falhei, a raquete ficou pesada, fiquei com medo, ansiedade. Eu 👍 queria a medalha para esfregar na cara do Nuzman e do COB.

Por quê?

— Porque fizeram de tudo [para eu não 👍 jogar a Olimpíada de 1996]. Foi muita sacanagem. Depois da Olimpíada, em arbety oficial 1996, jogamos uma exibição contra os Estados 👍 Unidos no Maracanãzinho. E o Nuzman teve a petulância de me dar um prêmio. Dei a mão para ele, xinguei, 👍 não tenho nenhuma vergonha de dizer, porque eu estava muito puto. Falei para ele: "Nunca mais faça isso com um 👍 atleta. Você não tem o direito de impedir um atleta, que estava apto para jogar, que não tinha feito mal 👍 para ninguém, que não tinha sacaneado ninguém, que não tinha tirado o lugar de ninguém. Que tinha decidido ser brasileiro, 👍 que tinha passaporte brasileiro. Não existe perdão para isso. Um dirigente esportivo não pode fazer isso". E quem me deu 👍 a medalha do Pan-Americano em arbety oficial 2003 foi ele. É que eu não tinha 52 anos na época. Hoje eu 👍 falaria: “Ele não vai me dar a medalha. Pode ir embora. Sai daqui”.

"Bia Haddad vai ser a número 1 do 👍 mundo", diz Fernando Meligeni

O Nunzman pediu desculpas?

— Acho que ele perdeu meu telefone. Nunca. Até hoje eu tenho uma relação 👍 ruim com o COB. Fui para o Pan-Americano de Lima (2024) ver a minha sobrinha jogar e não tinha ingresso. 👍 Pô, eu sou campeão pan-americano. Quem me salvou foi o presidente da CBT [Rafael Westrup]. Não tinha ingresso, mas convidaram 👍 para ir na Vila Pan-Americana dar um abraço nos atletas. Tenha dó, né. Depois do COB? Outro dia cruzei o 👍 presidente do COB e ele não sabia quem eu era. Eu tenho que me ajoelhar para a COB? Eu não 👍 vivo do COB, vivo do meu trabalho e protejo o meu esporte. Hoje é a coisa que me dá orgulho, 👍 quando eu escuto que eu sou o cara que mais defende o tênis.

Você foi muito crítico às gestões anteriores da 👍 Confederação Brasileira de Tênis (CBT). Como é a relação hoje?

— Quando o Rafael entrou, eu pedi uma reunião com ele 👍 e disse: “Você vai ter que me provar que você é legal, porque você estava lá dentro”. Anos se passaram, 👍 e eu só vi coisa boa. Tem coisas que eu teria feito diferente, não iria para lá, iria mais para 👍 cá. Mas são opiniões. Ele trouxe empresas que estão patrocinando, ajudando os atletas, eu tenho dois sobrinhos que jogam e 👍 eu vejo. Quer dizer que eu sempre vou apoiar? Não. Ele sabe disso, a gente conversa. Quando eu vir algo 👍 errado, vou falar. É minha maneira de ser.

Por que o tênis brasileiro não aproveitou o fenômeno Guga?

— É a coisa 👍 do poder, né? A gente tinha o Guga, e o Guga sempre foi aberto. O Brasil inteiro patrocinava o Guga. 👍 Como que não se consegue canalizar isso para o esporte, para o tênis? Como pode o Guga ter 75 mil 👍 patrocinadores e o Brasil não ter nenhum? Porque estava desconectado. Muito ego. “Eu sou o dono do tênis”. É o 👍 que eu mais escuto. E não, ninguém é dono do tênis. O tênis está aí, todos nós vamos morrer e 👍 o tênis vai continuar.

Fernando Meligeni no US Open de 2002 —
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: (Photo by David Surowiecki/Getty
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Como vê a atual 👍 geração do tênis feminino brasileiro?

— O tênis feminino é uma demonstração do que se pode fazer como esporte no Brasil. 👍 Durante anos foi maltratado. Aí começaram a investir. Gosto de dar nomes: Ricardo Camargo e Otavio Della. Começaram a fazer 👍 um monte de torneios para as meninas. O que acontece? Todas as meninas vieram aqui jogar, o esporte levantou. Tem 👍 a Bia, tem a Laura, tem medalha olímpica, podemos subir para a primeira divisão da Billy Jean Cup. Por quê? 👍 Porque se investiu.

Nunca pensou em arbety oficial ser técnico dos seus sobrinhos?

— Não. Aí mesmo que não. Eu quero continuar a 👍 ter família. Mas eu sempre falei isso em arbety oficial casa, que a minha participação com eles sempre seria ativa quando 👍 eles me pedissem. Eles têm técnico, pai, preparador físico, patrocinador, tudo. Não pode ter um tio querendo passar por cima 👍 de pessoas. Toda vez que você pegar um telefone e me ligar, eu vou te responder. Como falei para o 👍 Felipe em arbety oficial um momento que eu não curtia onde ele ia treinar, já falei para a Carol o momento 👍 com quem ela estava treinando que eu não curtia.

E eles responderam bem a isso?

— Não tenho a expectativa de que 👍 eles façam o que eu acho, porque eu não fazia o que meu pai achava.

Mas nunca ficaram putos contigo?

— Não 👍 são malucos de ficar, né [risos]? Eu acho que o Felipe, por ser masculino e ser do mesmo circuito, ele 👍 é mais arredio. E a gente é muito diferente. A Carol é muito parecida comigo, o Felipe, não. Agora, toda 👍 vez que ele me pediu ajuda, estive presente. Quando ele não me pede… Pode passar meses sem ligar. Se ele 👍 não falar nada, amanhã estarei vendo o jogo, torcendo para ele. Esse é o meu lugar de torcedor. De tio.

Qual 👍 foi aarbety oficialmaior vitória?

— Contra o Pete Sampras. O planejamento do Pardal [Ricardo Acioly, técnico] foi perfeito. Ele me 👍 fez acreditar. Claro que ser 25 do mundo ou ser semifinalista de Roland Garros é algo maior do que uma 👍 vitória. Mas você ganhar do cara que naquele momento era o maior de todos os tempos… Não é que massageia 👍 o ego, mas é [uma sensação] de que foi legal, foi bem feito. Poderia ter feito mais, claro, mas foi 👍 bem feito.

E a final do Pan de 2003?

— Posso falar que minha vida mudou por causa desse jogo. Alguém pode 👍 falar que o Marcelo [Ríos, rival da final] já não era o mesmo, que o torneio não tinha grandes jogadores. 👍 Concordo. Mas o importante ali foi mostrar quem eu sou. Ah, mas ele não acertou uma esquerda naquele jogo! Tudo 👍 bem, a esquerda dele é uma merda, mas ele encontrou um jeito de ganhar mesmo com aquela esquerda ridícula dele. 👍 Ele não me respeitou. Antes do jogo ele disse: “Você veio pela prata”. Foi arrogante comigo desde o primeiro dia, 👍 sempre ganhava de mim. Eu amo essa medalha, está guardada em arbety oficial casa. Mas o que está aqui dentro é 👍 a vitória contra o Sampras. E uma derrota para o Agassi em arbety oficial Roland Garros, 2001. Desgraçado, como jogava tênis, 👍 não ganharia nunca desse cara. Mas saí ovacionado, dez mil pessoas aplaudindo e o cara reconhecendo. “Parabéns”. Perdi. Todo mundo 👍 perde.

Qual era teu rival mais duro?

— O cara mais difícil para mim era o Guga. Desgraçado. Tirou o número 1 👍 [do Brasil], me passou que nem um meteoro. Claro que eu respeito o Guga como pessoa, como tudo, todo mundo 👍 vê. Mas como tenista… É um cara genial, absurdo. Na hora que todo mundo duvidava, na hora do vamos ver, 👍 quando o parafuso aperta, com a água do pescoço, ele mete um saque aqui, uma direita ali. Saía com um 👍 sorriso no rosto dos momentos mais tensos. Porque isso não se treina. O cara é ou não é.

Da próxima geração, 👍 de quem você mais gosta?

— Alcaraz. Eu recebo essa crítica nos meus comentários. Ah, vocês ficam puxando o saco do 👍 Alcaraz. Um cara que gosta de esporte, que defende o esporte, você traz um cara jovem, simpático, alegre, aberto, querido, 👍 educado. E bom pra caramba. Isso é a salvação do tênis. Do que vive o tênis? De ídolos. Bota oito 👍 máquinas aí entre o número 1 e 8 do mundo, quebrando tudo, ranzinzas, o que acontece com o tênis? A 👍 TV vai cobrir? Vocês vão entrevistar os caras? Não, tá maluco. O cara precisa ser querido. O Alcaraz é. Você 👍 vai elogiar um cara desses ou vai criticar? Pode criticar, está jogando mal, poderia sacar melhor, o slice dele flutua. 👍 Aí estamos aqui para criticar outra coisa. Mas isso não.

Fernando Meligeni no US Open August de 2002 —
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: (Photo 👍 by David Surowiecki/Getty
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Qual foi o maior babaca que você já enfrentou?

— O maior babaca dentro uma quadra de tênis, 👍 estou aqui pensando quem é mais… A galera criticava muito o [chileno] Marcelo [Ríos]. O Kafelnikov era duríssimo dentro uma 👍 quadra de tênis. Sempre foi muito babaca. O Hewitt para mim era o pior. Porque ele olhava, desprezava, falava besteira. 👍 Várias vezes me chamava de sul-americano não sei quê.

O tênis não era um esporte de cavalheiros?

— Ou de cavalos! Era 👍 muito mais divertido, né? Se eu tivesse que voltar no tempo, eu não teria dito palavras que eu falei, brigas 👍 que eu tive. Eu já chutei raquete, eu chutei a raquete do [Guillermo] Coria em arbety oficial Wimbledon, numa virada. Ele 👍 ficou me enchendo o saco eu fui lá e chutei, a raquete dele foi parar lá no final. Hoje você 👍 seria preso. Em Wimbledon? Chutar uma raquete? Inimaginável.

Qual foi a maior babaquice que você fez?

— Eu acho que foi num 👍 jogo contra o [Andrea] Gaudenzi, atual presidente da ATP, que deve me adorar. Tenho que aceitar. E ele nunca gostou 👍 de mim. Acho que se eu precisar de uma credencial dele, ele não vai me dar. A gente estava jogando 👍 no México, um lugar onde sempre me dei bem, ele ganhando 5 a 1. A bola sobrou no meio da 👍 quadra, aquelas bolas que você só bota de lado. E eu com toda a força do planeta e raiva da 👍 história, eu dei uma no meio dele. A bola bateu no peito dele e voltou. E quando voltou eu peguei 👍 com a mão e joguei nele e acertei ele de novo. Eu ganhei 7/5 no terceiro. Eu estou rindo aqui, 👍 mas eu não podia fazer um negócio desses.

Você se arrependeu?

— Ele era treinado pelo Ronnie [Leitgeb] que era treinador do 👍 [Thomas] Muster. Quando eu saí da quadra o cara falou: “Parabéns, você conseguiu. Ele merecia”. Porque ele era duríssimo, ele 👍 era complicado dentro da quadra. Todo mundo sabe.

"Não tenho a petulância de achar que mudaria o tênis", diz Fernando Meligeni

Você 👍 fez amigos no tênis que esperava não fazer? Com gente que não era do teu bando?

— Eu me dava muito 👍 bem com as pessoas. Tinha um problema que eu não falava muito bem inglês. Mas o Agassi era um cara 👍 com quem eu conversava bastante no vestiário, o Rafter era um cara legal, que eu me dava bem. Não quer 👍 dizer que eu saía para jantar. Eu me dava muito bem com os latinos. Moyà, Corretja, os sul-americanos todos, Lapenti, 👍 Horna, González, Massú, Filipini, Nicolas Pereira, os colombianos. A turma sul-americana era muito unida e tinha muito cara bom. Os 👍 italianos eram umas figuras. O Agassi era o cara que conversava mais, que perguntava sobre o Brasil, tinha ido para 👍 Itaparica. Aí falava, sentava e perguntava: “How is Brazil? Itaparica, very good”. E a gente ficava: “Olha o cara”.

O que 👍 acha do domínio do Big 3 (Nadal, Federer e Djokovic)?

— Essa é uma discussão muito boa. Você não pode comparar 👍 o Pelé com os dias de hoje. A raquete é diferente, a bola é diferente, a quadra é diferente. Hoje 👍 os caras jogam na mesma velocidade, o tempo inteiro, quase sempre com a mesma bola. A bola muda um pouquinho 👍 e está todo mundo reclamando. A nossa geração jogava numa quadra que era um espelho, depois numa que era áspera, 👍 dura, lenta, e depois jogava numa que não sei o quê. Numa semana com a bola rapidíssima, na outra com 👍 uma bola que parecia uma bola de futebol. Então toda semana você se adaptava. Qual é a adaptação que você 👍 tinha? O cara tinha menos tempo. O que o trio fez, que é absurdo, é a longevidade. É a quantidade 👍 de tempo jogando em arbety oficial excelência absurda. Pega Sampras, Agassi, Muster, Borg, seja quem for, tem um tempo. Levou três 👍 anos, quatro anos, caiu dois, voltou, ganhou de novo por quatro anos. Caiu um. O Agassi teve a loucura dele 👍 lá com a Brooke Shields, ficou um ano 130, 140, voltou, virou número 1 de novo. Você pega o trio 👍 e pior ranking deles é 3.

O que eles fizeram de diferente?

— Profissionalizou. Na minha geração era muito mais solto. Não 👍 tinha preparador físico. Hoje os caras viajam com quatro, cinco caras. Hoje tudo é monitorado. Hoje acaba um jogo e 👍 você tem o scout de tudo, onde jogou, por que perdeu, quatro bolas aqui que quicaram a três centímetros da 👍 linha na cruzada, então você tem que mudar para a paralela. Com dinheiro, tem a excelência.

Quem foi o melhor do 👍 Big 3? Seu gosto pessoal.

— Para mim, é muito simples. Se a gente vai em arbety oficial números, não há dúvida: 👍 Djokovic. Uma coisa é ser o melhor, outra é ser o maior. O maior, na minha humilde opinião, o Pelé 👍 é o Federer. Para mim, o maior, e não é o cara que eu mais gosto, é o Federer.

E de 👍 quem você mais gosta?

— É natural ser o Nadal. Porque ele é muito parecido comigo, é canhoto. É um Meligeni 👍 melhorado 150 vezes (risos). Um cara que deu certo. Ele joga como eu, taticamente é muito parecido como eu gostava 👍 de jogar. Ele tinha que suar saibro para ganhar. Eu gostava de assistir. E fora da quadra sempre foi um 👍 exemplo. Mas eu acho que o maior, o cara mais importante para o tênis na história, foi o Federer.

Se o 👍 Sampras jogasse hoje, com essa tecnologia, ele estaria nessa conversa?

— Sim.

Só ele?

— Só ele. O Agassi estaria um passo abaixo.

Com 👍 esses dados todos, essa tecnologia toda, não se perdeu o instinto?

—Podemos dizer que sim. Perdeu a irreverência. Perdeu o cara 👍 olhar e tentar coisas diferentes. Mas também se ganhou em arbety oficial muita coisa. Os caras aprenderam mais a jogar. O 👍 tênis está muito bonito, muito legal. O tênis está para frente, está para o ataque. Não se faz mais um 👍 jovem para jogar à la Meligeni, à la Ferrer. Hoje faz um João Fonseca, que joga em arbety oficial cima da 👍 linha, metendo a mão na bola, batendo da cintura para cima, sempre indo ao encontro da bola e não esperando. 👍 São evoluções do esporte, maneiras diferentes de jogar.

Serena é maior que o Big 3?

— Eu acho. Pela história de vida. 👍 Para mim, ainda, a Serena é a maior atleta que eu vi. De esporte individual? Sem dúvida nenhuma. Maior atleta 👍 de todos os tempos, homens ou mulheres. O que ela fez, a quantidade de Grand Slam, a história dela, de 👍 onde veio, a história da família. Eu convivi, conheço. Acho ela incrível. Ninguém tira a cena do pai dela na 👍 porta do US Open, brigando por direitos iguais. “Welcome to the Williams show”. Uma cartolina numa mão, o megafone na 👍 outra, “Welcome to the Williams show”. Isso aí arrepia. O pai que falou: "A gente vai vencer, a família vai 👍 vencer". E venceu.

Qual vai ser o tamanho do João Fonseca?

— Tênis é muito incerto. Quantos meninos de 12 anos eu 👍 vi e falei: “Esse cara joga para c…”. E aí acabou. É um esporte individual. Fonseca joga muito tênis. Eu 👍 acredito muito nele. Mas não vamos endeusar antes. “Ah, mas é o futuro Guga”. Deixa o Guga lá. Ele vai 👍 ser melhor ou pior que o Guga, que o Meligeni, o Bellucci. Mas ele vai ser o Fonseca. Eu estava 👍 treinando com ele hoje. Ele joga tênis para caramba. Eu queria jogar com 18 anos o tênis que ele joga. 👍 Mas vai chegar? Não sei.

Mas com 18 anos você jogava, foi o melhor juvenil do mundo.

— Tudo bem. Mas ele 👍 joga mais tênis do que eu jogo. Bem mais. Você olhava para o Meligeni, olha para o Fonseca. Você pega 👍 o dinheiro que você tem, pede emprestado para todo mundo e bota o dinheiro nele (risos).

Até onde a Bia Haddad 👍 pode chegar?

— Eu acho que a Bia vai ser a número 1 do mundo.

Fernando Meligeni em arbety oficial entrevista para o 👍 Abre Aspas —
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O que falta?

— Evoluções que todo dia você precisa. Conheço ela, adoro ela, adoro o treinador 👍 dela. Acho que estão fazendo um trabalho absurdo. Precisa melhorar a previsibilidade do jogo dela, do saque dela. Ainda acho 👍 muito previsível em arbety oficial certos momentos. Acho que ela se pressiona demais. Ela sofreu demais na vida dela, lesões e 👍 problemas. E isso para ela é um dificultador. E isso aí é maturidade. Um dia você acorda e fala: “Cansei 👍 de ficar na semifinal”. Faz parte. Tem gente que não chega. Tem uma coisa que está interna na gente, é 👍 um monstro que está aqui [no estômago]. E no dia que você vomita o monstro, acabou. É o que o 👍 Guga fez quando ganhou Roland Garros.

Você vê isso nela?

— Ah, vejo. Vou te falar. Cada quatro, cinco meses, vou lá 👍 treinar uma vez ou outra com ela. Poucas vezes eu vi alguém treinar com a intensidade que ela treina. Profissional 👍 do jeito que ela é. E ela tem um tênis… Está ficando mais rápida, mais forte, está se machucando menos. 👍 Vai ter que cadenciar mais a dupla, e isso é opinião minha. Está jogando demais dupla. Eu pararia de jogar. 👍 Jogaria uma semana aqui, não jogaria Grand Slam de duplas.

Como é treinar com ela?

— Quem me procurou foi o Rafa 👍 [Paciaroni, técnico da Bia Haddad]. E isso é um mérito incrível dele. Em 20 anos de pós-tênis que eu tenho, 👍 dois ou três caras me procuraram para falar de tênis, debater tênis. E nenhum daqui estava com um top jogador. 👍 Procurou o Guga, o Ricardinho Melo foi lá. E ele pega informação, ele sempre foi muito aberto. Sempre que eu 👍 fui, tive a liberdade total de falar o que eu acho. E a partir daí a gente criou uma empatia. 👍 Eu a conheço desde pequena, conheço a família, ela sempre jogou com a Carol. Ela sabe que eu não tenho 👍 interesse nenhum. Só tenho interesse em arbety oficial dar a minha expertise, nunca vou cobrar nada na carreira dela. Não quero 👍 viajar com ela. Quero ficar com a minha família. Eu quero contribuir. Abriram a porta para eu falar o que 👍 eu quiser. Eu vou falar, com toda a educação do mundo, e o que vocês acharem que é bom, coloca 👍 para dentro. O que achar que é ruim, deleta.

Tem essa entrada, essa relação, com alguém do masculino?

— Nenhuma.

O que acha 👍 de uma dupla Bia e Luisa Stefani?

— Esporádica para uma Olimpíada, para uma Billie Jean Cup. Mas sem nenhuma chance 👍 de acontecer. Porque a Luisa vive da dupla, e a Bia vive da simples. Quanto melhor a Bia for, e 👍 melhor a Luisa for, mais elas precisam ter foco no que estão fazendo. E aí é onde elas se separam. 👍 É aí que a Bia pode não jogar uma semifinal de dupla e acabar prejudicando [a Luisa]. A Luisa precisa 👍 de uma parceira fixa. E a Bia tem que jogar quando estiver bem fisicamente, quando quiser treinar algum fundamento. Mas 👍 é uma dupla fortíssima. Quem tem que fazer essa escolha é a Luisa. Não é fácil essa escolha.

No futuro você 👍 vai ser treinador, deputado, presidente da CBT?

— Político: nenhuma chance. Pode me colocar num hospício. Nenhuma chance. Presidente da CBT: 👍 não. Porque eu não acredito que eu mudaria o tênis. Não tenho essa petulância de achar. Posso ajudar. Mas ter 👍 cargo formal, não quero. Técnico de tênis? Não me vejo. No dia que eu for o técnico de uma pessoa, 👍 eu não posso abrir o leque do jeito que eu abro. Hoje, sem brincadeira, tem 20 ou 30 juvenis que 👍 falam comigo no WhatsApp. Eles me mandam resultado, me perguntam. Deve ter 20, 30 pais de outros juvenis que me 👍 pedem conselhos. Se é uma coisa fácil eu falo por WhatsApp. Se é uma coisa difícil eu ligo para ele, 👍 fico uma hora, 40 minutos falando com as pessoas. Essa contribuição minha com o tênis é muito mais importante do 👍 que treinar uma pessoa.

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