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Em um pequeno canto do parque nacional Yasuní, no Equador é a aldeia de Llanchama. Esta comunidade indígena Quichua está 🍏 esculpida na densa floresta amazônica ao longo da Tiputini River ; Mas por quase 10 anos uma evolução totalmente diferente 🍏 tem tentado estabelecer-se nas fronteiras das aldeias: o campo petrolífero Ishpingo Tambocochá (ITT).

Holmer Machoa Grefa cresceu esportivabet Llanchama, e desde 🍏 2013 tem lutado para tirar a indústria do petróleo de seu território. Em agosto passado ele (Kelly) foi muito feliz 🍏 quando os Equatorianos votaram pela suspensão da extração petrolífera num referendo histórico ndia

"Quando descobri os resultados, para mim foi uma 🍏 alegria que isso tenha sido alcançado depois de 10 anos", diz Machoa.

Holmer Machoa Grefa, na popeada de seu barco com 🍏 esportivabetesposa Ursula e um vizinho do rio Tiputini Llanchama.

: Santiago Arcos

Mas ele eesportivabetfamília comemoraram tranquilamente. Nem todos 🍏 na comunidade estavam felizes, muitos se lembram dos USR$ 3.000 ( 2.300) que cada pessoa recebeu quando a empresa de 🍏 petróleo chegou esportivabet 2013, além da promessa do emprego ainda espera vir para cá Muitos votaram pela extração continuar

“Isso é 🍏 algo que nos divide aqui mais do quê qualquer coisa, a questão da economia”, diz Machoa.

Muitos no Equador esperam que 🍏 os resultados do referendo Yasuní, esportivabet 2024 – 59% da população votou contra o petróleo - marcarão um começo para 🍏 a economia de extração. Mas muitos continuam vendo esse tipo como uma solução à crise econômica brasileira

Membros da comunidade indígena 🍏 Waorani demonstram promover um voto sim esportivabet referendo para acabar com a perfuração de petróleo no parque nacional Yasuní.

: Martin 🍏 Bernetti/AFP /Getty

Imagens

A receita do petróleo tem sido a espinha dorsal da economia equatoriana desde que começou exportando o 🍏 cru na década de 1970. O óleo agora representa quase um terço dos PIBs no país, já Que Equador está 🍏 sobrecarregado com grande dívida E déficit fiscal superior 5 bilhões (RR$ 4 bilhão), Os formuladores De políticas estão relutante 🍏 esportivabet afastar-se Da tradicional Economia petrolífera...

Durante a campanha eleitoral do ano passado, Daniel Noboa prometeu votar contra o referendo de 🍏 Yasuní. Contudo como seus antecessores no último mês da eleição presidencial esportivabet novembro deste mesmo dia anunciou planos para aumentar 🍏 esportivabetprodução petrolífera e ampliar 20% acima dos 500.000 barris diários que produzem os Equador

Mapa da Equador mostrando Quito

Com esta 🍏 decisão, o Equador juntou-se a outros países da América Latina e Caribe para aumentaresportivabetprodução de petróleo.

Em janeiro, enquanto 🍏 seu governo lutava para financiaresportivabetrepressão a gangues criminosa de criminosos Noboa propôs uma moratória sobre o resultado 🍏 do referendo.

Em uma coletiva de imprensa esportivabet fevereiro, a então ministra da Energia e Minas Andrea Arrobo Pea disse que 🍏 o prejuízo causado pela interrupção na produção do ITT mais os custos para desmontar as infraestruturas (que deveriam ser concluídas 🍏 dentro dos próximos anos), causaria "uma crise econômica pior".

Gasodutos e gasoduto perto da estatal Petroecuador' fábrica esportivabet Lago Agrião, 🍏 Sucumbíos.

: Santiago Arcos/Reuters

Por enquanto, parece que os resultados do referendo e extração serão interrompidos. Noboa tem perseguido outras maneiras de 🍏 financiar a subida nos gastos com segurança incluindo aumentar o IVA; corte dos subsídios aos combustíveis – causando revolta 🍏 esportivabet todo país quando sugerido por presidentees anteriores no 2024 - 2024-e tirar outro empréstimo FMI R$ 1 bilhão

Em maio, 🍏 Noboa ordenou a formação de um comitê especial para criar uma planta que desmontasse ITT. Não está claro no entanto 🍏 se este conselho cumprirá o prazo final agosto apresentar e iniciar os planos reais da demolição qualquer decisão é particularmente 🍏 delicada à luz das eleições presidenciais do início próximo ano

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O país votou para manter o petróleo no subsolo, duas províncias 🍏 votaram pela extração: Orellana e Sucumbíos as dois norte da Amazônia onde a maior parte do Equador produção de 🍏 óleo está localizado. Os resultados destacam até que ponto economias locais dependem na indústria petrolífera...

Edgar Noteno, um homem Quichua da 🍏 comunidade de Playas Cuyabene esportivabet uma reserva ao norte do Yasuní votou para continuar a extração petrolífera no ITT. Embora 🍏 o notenô trabalhe com ecoturismo ndia e México (EUA), amigos ou familiares das comunidades próximas trabalham nas plataformas dos navios 🍏 que fornecem comida aos trabalhadores petrolíferomentadores junto à água rio acima d'água; agora estão preocupados pelo futuro deles”, diz ele

"Eles 🍏 fizeram um referendo super horrível, com o qual discordamos. A maioria das pessoas aqui ficará desempregada", diz Noteno

Hoje, diz ele 🍏 "as pessoas têm uma visão diferente", incluindo ir para a universidade ter um emprego e renda estáveis - proporcionando 🍏 melhor às suas famílias.

Trabalhadores da Petroecuador que operam um poço de petróleo no campo Ishpingo, parque nacional Yasuní.

: Rodrigo Buendía/AFP 🍏 /Getty

Enquanto algumas comunidades indígenas rejeitaram o pedido de Noboa para uma moratória sobre a consulta Yasuní, dizendo que colocaria 🍏 democracia esportivabet risco; outras expressaramesportivabetdesaprovação dos resultados nacionais. Em fevereiro um grupo indígena Waorani vivendo na cidade disse 🍏 estar buscando opções legais e impedirá seu fechamento

Não são apenas os empregos que a indústria petrolífera oferece para as comunidades. 🍏 Em muitos casos, empresas de petróleo constroem escolas ou centros comunitários e pagam por professores (e profissionais da saúde), tecnicamente 🍏 responsáveis pelo estado”, diz Ramiro Páez Rivera executivo com Petrolia Equador – empresa operando esportivabet vários outros blocos do 🍏 Yasuní

"O governo esqueceu-se destas pessoas", diz Páez Rivera. E são as empresas de petróleo e serviços que assumem esta responsabilidade."

Mas 🍏 essa infraestrutura e serviços nem sempre se traduzem esportivabet maior bem-estar para comunidades próximas a atividades de extração, diz Carlos 🍏 Larrea Maldonado.

Um estudo no relatório de avaliação da Amazônia 2024 mostra que as comunidades na Amazónia do Equador, onde vivem 🍏 perto dos projetos extrativos têm tido menos anos escolarizados e piores condições sanitárias esportivabet comparação com aquelas mais distantes. Há 🍏 ainda maior número das doenças cutâneaes mas também a desnutrição ou o cancro devido à contaminação por água/ar agua;

"Não é 🍏 uma maldição, mas o resultado de políticas ruins", diz Larrea Maldonado. A corrupção do governo e má gestão dos fundos 🍏 são esportivabet grande parte a culpa disso”, acrescenta ele."

O ambientalista Donald Moncayo mostraesportivabetmão coberta de resíduos petrolíferos deixados 🍏 por companhias petrolífera nos arredores do Lago Agrio, Sucumbíos.

: Santiago Arcos

Noboa não divulgou detalhes de seus planos, mas seu governo 🍏 reiterou a importância do aumento da produção petrolífera para atender às necessidades econômicas. Nem o Ministério das Minas e Energia 🍏 nem as petroleiras estatais Petroecuador responderam aos pedidos por comentários /p>

O Páez Rivera diz que a indústria petrolífera poderia resolver 🍏 crise econômica do Equador se o governo seguir adiante com planos de expansão anteriores, nunca realizados adequadamente. Isso inclui reativar 🍏 alguns dos 2.000 poços petrolíferos no norte da Amazônia fechados mas ainda podem ter reservas ou começar pelo zero nos 🍏 blocos mais remotos ao sudeste petróleo na outra margem Yasuní ”, ele afirma

A opção sudeste, no entanto envolve investimentos 🍏 significativos esportivabet novos oleodutos e outras infra-estruturas que já existem nos poços do norte.

O Páez Rivera duvida que os esforços 🍏 de Noboa para fechar o ITT farão muito progresso. "O país não tem recursos econômicos suficientes [para desmontar as instalações], 🍏 e seria uma grande perda do País parar a produção petrolífera da IIT", diz ele ”.

Vista do ar, a plataforma 🍏 de petróleo Ishpingo faz parte da iniciativa dos TITs no Parque Nacional Yasuní. [+]

: Rodrigo Buendía/AFP /Getty

A indústria petrolífera 🍏 do Equador diz que não é culpa da destruição amazônica, desde a década de 1990 surgiram tecnologias mais recentes e 🍏 protocolos ambientais rigorosos. As 12 plataformas ITT se beneficiam dessa tecnologia: perfuração com maior eficiência significou desmatamento mínimo; elas já 🍏 deixam o excesso constante por queimas gasométricamente infladas esportivabet gás – uma quantidade significativa para metano - afirma Páez Rivera

"Há 🍏 um impacto, mas o impacte ambiental é mínimo", diz Páez Rivera. As plataformas mais antigas no norte do país continuam 🍏 a usar labaredas de gás e outras tecnologias anteriores."É onde ocorre menos poluição".

No entanto, existem outros riscos como derramamentos de 🍏 petróleo que podem ser catastrófico se acontecerem perto das fontes d’água onde são mais difíceis para conter.No caso do projeto 🍏 ITT Larrea Maldonado diz o pior dano vem da construção duma estrada petrolífera no meio desta selva abrindo a Amazônia 🍏 aos caçadores ou madeireiros ilegais e à expansão dos desmatamento na agricultura ndia

Também fica a apenas algumas centenas de metros 🍏 do território natal das duas últimas comunidades indígenas no Equador, esportivabet isolamento voluntário: Tagaeri e Taromenane.

Uma borboleta pousa nas mãos 🍏 de Holmer Machoa Grefa – o parque nacional Yasuní é rico esportivabet biodiversidade.

: Santiago Arcos

Fora do projeto ITT, a perfuração 🍏 de petróleo continua esportivabet outras áreas da Yasuní e várias reservas naturais na Amazônia. No início deste ano como parte 🍏 dessa estratégia para renegociar contratos com sete projetos petrolíferoespara ajudar à expansão produção o governo Equador aprovou um novo 🍏 contrato que continuará perfurando no bloco 62 --que fica dentro das Reservas Naturais Cuyabeno ao norte dela (Yasuní).

O economista Alberto 🍏 Acosta, que tem pressionado por uma economia pós-extrativa no Equador há décadas ainda espera poder acontecer. Isso incluiria ajudar as 🍏 comunidades na Amazônia a criar empregos e economias alternativas; olhar para os mercados de carbono mais swaps dívida pela 🍏 natureza – aumentando impostos sobre ricos esportivabet compensar renda perdida do petróleo - E claro proibirá o perfuração dos novos 🍏 poços petrolíferoes especialmente nos parques nacionais

"Faz parte da tragédia que eles não parem nos parques nacionais, nem esportivabet Yasuní ou 🍏 Cuyabeno", diz Acosta.

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