A exposição ao amianto (asbesto) pode causar um tipo raro, mas altamente agressivo de câncer 🌜 de pulmão, conhecido como mesotelioma pleural maligno, com um prognóstico de sobrevida de seis a 18 meses. Devido a essa 🌜 alta taxa de mortalidade, é crucial identificar novos marcadores preditivos e prognósticos para a doença.

Em um artigo publicado no periódico 🌜 Frontiers in Imunology, patologistas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FM-USP) sugerem que a expressão de uma 🌜 molécula chamada mesotelina – uma proteína sintetizada por células tumorais do mesotelioma – pode ajudar a prever a evolução clínica 🌜 do paciente. Além disso, a proteína pode ser um potencial alvo terapêutico.

"Existem vários outros alvos terapêuticos, mas essa proteína tem 🌜 sido um candidato muito promissor, a 'menina dos olhos', tanto como marcador prognóstico quanto preditivo da doença, mas não é 🌜 só isso. Ao inibi-la, vimos que é possível diminuir a proliferação celular e conter o crescimento tumoral", diz Vera Luiza 🌜 Capelozzi, uma das autoras do artigo.

O mesotelioma pleural costuma ficar latente por 🌜 um período e costuma aparecer após os 50 anos, acometendo mais homens do que mulheres, principalmente trabalhadores ou ex-funcionários de 🌜 empresas que empregavam ou empregam asbesto em quebec online casino materiais como caixas d'água, telhas, forros, pisos e divisórias. Em 2024, o 🌜 Brasil proibiu o uso de amianto, depois de anos de pressão das vítimas de doenças causadas pelo material, entre elas 🌜 o mesotelioma pleural.