Nicolás Maduro vence eleições presidenciais no Venezuela vaidebete meio a acusações de fraude

A reivindicação de vitória de Nicolás Maduro nas 👍 eleições presidenciais do Venezuela trouxe o país sul-americano a um impasse perigoso, com seus opositores frustrados acusando-o de fraudar as 👍 eleições para permanecer no poder e muitos líderes na região e além questionando a veracidade e transparência da votação.

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Os resultados do domingo, que se seguiram a uma eleição descrita por 👍 observadores independentes como a mais arbitrária vaidebete anos recentes – mesmo pelos padrões do regime autoritário fundado por o mentor 👍 e predecessor de Maduro, Hugo Chávez – pareciam ter frustrado as esperanças da oposição de acabar com um quarto de 👍 século de chavista regra e turbulência econômica.

Depois de um atraso de seis horas no lançamento dos resultados, que causou preocupação 👍 internacional, a autoridade eleitoral controlada pelo governo afirmou que Maduro havia vencido com 51,21% dos votos vaidebete comparação com 44,2% 👍 de seu rival, o ex-diplomata Edmundo González Urrutia.

O conselho disse que, com aproximadamente 80% dos votos contados, Maduro havia garantido 👍 mais de 5m vaidebete comparação com 4,4m de González. As autoridades atrasaram o lançamento dos resultados de cada uma das 👍 30.000 estações de votação do Venezuela, dizendo apenas que eles seriam lançados nas "próximas horas".

Os críticos culpam Maduro, de 61 👍 anos, por ter levado o Venezuela a uma crise econômica e social incapacitante e por ter transformado o país vaidebete 👍 um estado cada vez mais repressivo vaidebete que os opositores políticos são frequentemente presos e torturados.

Dirigindo-se aos apoiadores 👍 vaidebete Caracas, Maduro dedicavaidebetevitória a Chávez, que o consagrou como seu sucessor pouco antes devaidebetemorte vaidebete 👍 2013. "Viva Chávez! Chávez está vivo!" Maduro gritou.

Ele acrescentou: "Sou Nicolás Maduro Moros – o presidente reeleito da República Bolivariana 👍 do Venezuela ... e defenderé nossa democracia, nossa lei e nossa gente."

Mas o acampamento da oposição foi rápido vaidebete contestar 👍 os resultados.

"Todo o mundo e o povo venezuelano sabem o que aconteceu", disse González vaidebete suas primeiras declarações.

A líder da 👍 oposição, María Corina Machado – que apoiou a campanha de González depois de ser banida da corrida – rejeitou o 👍 resultado, alegando que a oposição havia vencido vaidebete todos os estados.

"Nós vencemos e todos sabem disso", disse. "Não apenas nos 👍 derrotamos politicamente e moralmente, hoje nós os derrotamos com votos", Machado disse a jornalistas, alegando que González deveria ser considerado 👍 o presidente eleito do país.

A empresa de pesquisa Edison, que conduz pesquisas de alto perfil vaidebete eleições nos EUA e 👍 outros países, publicou uma pesquisa de saída mostrando que González havia ganho 65% dos votos, enquanto Maduro ganhou 31%.

"Os resultados 👍 oficiais são ridículos", disse o vice-presidente executivo da Edison, Rob Farbman, acrescentando que a empresa se mantinha nos resultados de 👍 vaidebetepesquisa. A pesquisa de saída da Edison foi conduzida vaidebete todo o país com dados preliminares de 6.846 eleitores 👍 entrevistados vaidebete 100 locais de votação. A empresa local Meganalisis previu uma votação de 65% para González e apenas menos 👍 de 14% para Maduro.

O Centro Carter, que enviou uma equipe de observadores eleitorais para a votação, pediu à autoridade eleitoral 👍 que publicasse imediatamente os resultados completos por estação de votação.

Embora os aliados de Maduro vaidebete países 👍 como Cuba, Bolívia e Honduras tenham congratulado ele porvaidebetevitória, jogadores chave, incluindo os EUA, Espanha e a UE, 👍 expressaram profundas reservas sobre a eleição e seus resultados.

Enquanto isso, o Paraguai, a Argentina, a Costa Rica, o Equador, a 👍 Guatemala, o Panamá, o Peru, a República Dominicana e o Uruguai disseram que pediriam uma reunião emergencial da Organização dos 👍 Estados Americanos para discutir a eleição.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, disse que Washington tinha "sérias preocupações de 👍 que o resultado anunciado não reflete a vontade ou os votos do povo venezuelano".

Ele disse que a comunidade internacional estava 👍 observando a votação "muito de perto" e reagiria adequadamente.

"É crítico que cada voto seja contado justamente e transparentemente, que os 👍 funcionários eleitorais compartilhem informações imediatamente com a oposição e observadores independentes sem demora e que as autoridades eleitorais publique a 👍 tabulação detalhada de votos", disse Blinken.

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, também pediu à autoridade eleitoral 👍 que divulgasse informações de votação nos interesses de "respeitar a vontade democrática" do povo venezuelano.

"O povo do Venezuela votou democraticamente 👍 e vaidebete números muito altos ontem", Albares disse à rádio Cadena Ser da Espanha na segunda-feira de manhã. "Nós queremos 👍 total transparência e é por isso que estamos pedindo por resultados publicados, estação de votação por estação. Não temos um 👍 candidato – nós apenas queremos uma garantia de transparência. A publicação de informações de estações de votação é fundamental para 👍 que os resultados possam ser verificados."

Josep Borrell, o diplomata mais senior da UE, disse que a vontade do povo venezuelano 👍 deveria ser respeitada, acrescentando: "Garantir plena transparência no processo eleitoral, incluindo contagem detalhada de votos e acesso a registros de 👍 votação vaidebete estações de votação, é vital."

Muitos líderes latino-americanos, incluindo o presidente esquerdista do Chile, 👍 Gabriel Boric, foram muito mais francos vaidebetevaidebeteavaliação da votação de domingo.

"O regime de Maduro deve entender que os 👍 resultados são difíceis de acreditar", Boric escreveu no X. "A comunidade internacional e, acima de tudo, o povo venezuelano – 👍 incluindo os milhões de venezuelanos no exílio – exigem total transparência". O Chile, disse ele, "não reconhecerá nenhum resultado que 👍 não seja verificável".

O presidente do Panamá, José Raúl Mulino, disse que seu país estava colocando as relações com o Venezuela 👍 "em espera" e retiraria o pessoal diplomático de Caracas até que uma revisão completa do resultado fosse conduzida.

Outros foram mais cautelosos. O presidente de esquerda do México, Andrés Manuel 👍 López Obrador, disse que só reconheceria um vencedor depois que os resultados fossem relatados integralmente.
"Estamos esperando até que eles terminem 👍 de contar os votos", disse López Obrador a repórteres.

O Brasil – cujo presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, disse recentemente 👍 que havia sido "assustado" pelos avisos de Maduro de um "banho de sangue" se ele perdesse a votação – saudou 👍 um "dia eleitoral pacífico" no Venezuela, mas disse que estava mantendo um olhar próximo no processo de contagem.

Celso Amorim, um 👍 ex-ministro das Relações Exteriores que agora é o principal assessor diplomático de Lula, disse que o governo brasileiro só faria 👍 comentários sobre os resultados após revisar os registros.

Amorim, que observou a votação de domingo, disse que ainda estava se familiarizando 👍 com o que aconteceu, mas "o assunto principal é transparência".

"O governo continua a monitorar a situação até que tenhamos os 👍 dados necessários para tomar uma decisão informada [sobre se reconhecer ou não os resultados], como vaidebete qualquer eleição", disse vaidebete 👍 entrevista ao jornal brasileiro O Globo.

"Deve ser transparente. Não estou necessariamente questionando o que está sendo dito, mas o governo 👍 deveria fornecer os registros desses números, e isso ainda não aconteceu."

A campanha de González havia gerado uma onda rara de 👍 otimismo entre milhões de cidadãos desiludidos depois de uma década vaidebete que a economia do país com as maiores reservas 👍 de petróleo do mundo contraiu vaidebete 80% e quase 8 milhões de pessoas – cerca de um terço da população 👍 do Venezuela – fugiram do país.