Foram 30 anos buscando soluções que a neurologista Gabriela Cavassani sequer sabia se existiam para os problemas de socialização 9️⃣ que sempre conviveu ao longo da vida.

"Qualquer interação social um pouco fora da minha rotina, por exemplo hoje, quando eu 9️⃣ acabar aqui [a entrevista], vou ficar muito cansada, daí fico com muitas dificuldades de falar, a mente sempre fica muito 9️⃣ lenta, troco palavras."

Tudo começou a mudar com o nascimento do filho, Luiz Antonio Cavassani. Logo no primeiro ano de vida, 9️⃣ a mãe percebeu que a criança tinha comportamentos não muito comuns para a idade.

"Ele não tinha atrasos, meu filho, na 9️⃣ verdade, tinha avanços em esporte bet com br alguns marcos do desenvolvimento. Mas a qualidade das coisas que ele fazia me chamava muito 9️⃣ a atenção, a forma como ele brincava, ele brincava de uma forma sempre muito repetitiva."

Com 1 ano e 6 meses, o desenvolvimento da fala de Luiz estacionou, e a mãe foi atrás de 9️⃣ saber o que o filho tinha. As avaliações apontaram Transtorno do Espectro Autista (TEA) em esporte bet com br nível 1 de suporte.

"Fiquei 9️⃣ muito preocupada em esporte bet com br o que os outros jogariam em esporte bet com br cima do meu filho, como os outros iriam tratar 9️⃣ ele, que tipo de preconceito ele iria enfrentar."

Além da preocupação, 9️⃣ outro ponto começou a chamar a atenção da mãe: a semelhança de alguns comportamentos dela com os de Luiz.

1. Observação dos 9️⃣ comportamentos similares entre mãe e filho
2. Confirmação do diagnóstico da criança
3. Descoberta do autismo da mãe

"Cada vez mais a gente ia observando 9️⃣ comportamentos dele parecidos com os meus. Minha mãe, que convivia muito com ele, falava assim: 'ele não pode ser autista, 9️⃣ ele só é parecido com você'".

Mal sabia a avó que a confirmação do diagnóstico da criança se dava justamente pela 9️⃣ semelhança com Gabriela.

Isso porque a neurologista acabou descobrindo que as atitudes parecidas não eram por um mero acaso: ela também 9️⃣ tinha autismo.