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Por Marina Pinhoni, betesportes infor Marina, [k} | {K0] —

: Fernando Frazão/Agência Brasil

Os dados do Censo 2023 divulgados pelo IBGE 💯 nesta sexta-feira (22) mostram o aumento da população que se declara não branca no Brasil. Pela primeira vez, o número 💯 de pessoas que não se identificam como pardos forma o maior grupo étnico-racial da pesquisa.

Somados, pretos e parddos são maioria 💯 da

brasileira (55,5%), mas outros indicadores de renda, trabalho e educação apontam que a desigualdade racial persiste no país.

brasileirabrasileira e 55,6%) 💯 e outra renda (56,8%), respectivamente, mas outras indicadores sociais, Trabalho e Educação aponta que

Segundo o IBGE, a mudança nos dados 💯 do Censo revela a expressão da conscientização racial da população. Durante evento de lançamento dos dados, o presidente da Fundação 💯 Palmares, João Jorge, também destacou a importância do recenseamento para a

começou a luta de resistência dos quilombos no país e 💯 é por aqui que tem que começar a Luta por igualdade. Esses números vão ajudar a dizer que a pobreza 💯 tem cor, que o desemprego tem Cor”, afirmou.

Desemprego maior

O desemprego é maior entre pretos e pardos do que entre brancos. 💯 A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua apontou que

A taxa média nacional de desemprego foi de 9,3% em 💯 2023. Já

acima para os pretos e pardos (11,1%).

A situação já era desigual desde 2012, início da série histórica da pesquisa. 💯 Naquele ano, a taxa de desemprego nacional foi de 7,4%, enquanto a de pretos, parDOS de 8,6%; e a dos 💯 brancos, 6,3% (veja no gráfico abaixo).

Renda e trabalho

Segundo a Síntese de Indicadores Sociais (SIS), também do IBGE, os profissionais brancos 💯 ganharam em média 61

20 por hora para brancos e de R$ 12,40 para pretos e pardos. A maior diferença se 💯 dá para quem tem nível superior completo: R R 35,30 para branco, e R US 25,70 para pretas e paresdos 💯 na

A diferença mudou pouco em uma década. Em 2012, o rendimento médio por pessoa trabalhada era de cerca de

20,10 para 💯 negros e brancos, em 2011, de mais de 10,8 para os brancos. em 2012.

ocupação de trabalhadores domésticos, sem carteira de 💯 trabalho assinada, além de outros trabalhadores por conta própria e empregadores que não contribuem para a previdência social.

Em 2023, 40,9% 💯 dos trabalhadores do país estava em ocupações informais. Para as mulheres pretas ou pardas (46,8%) e os homens pretos ou 💯 paresdos ( 46,6%), essa proporção foi acima da média nacional. Entre as trabalhadoras de cor branca (34,5%)e osHomens brancos (33,3

pretas 💯 ou pardas representam 41,3% dos pobres no país, e 8,1% DOS extremamente pobres em 2023. O IBGE define como pessoas 💯 em situação de pobreza aquelas que vivem com até R$ 637 por mês; e em extrema pobreza, as que vive 💯 com menos de R R 200 por ano.

O patamar geral de pessoas pretas ou Pardas pobres (40%) é duas vezes 💯 superior à taxa da população branca (21%), assim como a dos extremamente ricos (

com idade entre 15 e 29 anos 💯 que não estudam nem trabalham — conhecidos popularmente como "nem-nem"—, a maioria é de mulheres (6,7 milhões).

O principal motivo que 💯 tirou essas jovens do mercado de trabalho foi ter que cuidar dos afazeres domésticos ou tomar conta de parentes. Somada 💯 à desigualdade de gênero, há a desigualdade da cor ou raça, uma vez que 4,1 milhões delas são pretas ou 💯 pardas; e 2,2 milhões, brancas.

Campanato/Agência Brasil

Em 2023, a Pnad Contínua registrou 1,9 milhão de crianças e adolescentes entre 5 a 💯 17 anos em situação de trabalho infantil no país. Isso representa 4,1% da população nessa faixa etária.

Mas a proporção de 💯 pessoas pretas ou pardas em Situação de Trabalho infantil (66,3%) supera o percentual desse grupo no total de 5,8 milhões 💯 de trabalhadores e trabalhadoras e em 20 anos, em 2023.Isso representa 1.5 milhão

(40,3%).

Violência

Segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública 💯 (FBSP), a maioria das vítimas de mortes violentas no país é formada por homens negros, representando 76,9% dos 47,4 mil 💯 mortos em 2023. Além disso, são 83,1% das vítima de homicídios por intervenções policiais.

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Amanda Partasta

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