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Por Douglas Ceconello
Jornalista, um dos fundadores 🫰 do Impedimento.org, dedicado ao futebol sul-americano
ge.casino igt — Porto Alegre
08/12/2023 12h43 Atualizado 08/12/2023
Sete anos atrás, cinco clubes 🫰 se gabavam de nunca terem sido rebaixados. Com a queda de Inter e depois do Cruzeiro e, finalmente, do Santos, 🫰 agora restam apenas Flamengo e São Paulo no seleto grupo dos que ainda não passaram pela provação de ver seu 🫰 time sendo sugado impiedosamente ao rodapé da tabela, com as rodadas sucedendo-se, miséria após miséria, até que enfim não há 🫰 mais um bendito jogo para manter o fio de esperança, momento em que parece não haver também futuro.
É fato que 🫰 nos últimos anos os grandes vem sendo centrifugados para o rebaixamento, pois sabemos que a gravidade atua com maior voracidade 🫰 quando as camisas envolvidas pertencem a clubes tradicionais -- e isso vimos com nitidez nesta última rodada, quando parecia que 🫰 tudo conspirava contra Santos, Bahia e Vasco, cada qual a seu momento, em um penoso revezamento que causava sádica diversão 🫰 em todos os não envolvidos.
O primeiro rebaixamento de um clube grande é sempre um momento canônico, como um divisor de 🫰 épocas -- como Getúlio soturno em seu gabinete ou franceses muito excitados em 1789. Não é por acaso que se 🫰 chega a esses momentos extremos, e o Santos trabalhou com empenho nas últimas temporadas para alcançar o dramático ineditismo da 🫰 queda. A Cartilha do Rebaixamento instaura-se como maldição: administrações confusas, técnicos amontoados como roupa suja, contratações que seguem apenas o 🫰 critério do fim de feira -- ou fim de festa.
O torcedor que está para ser rebaixado oscila apenas entre dois 🫰 estados de espírito, sem nuances -- primeiro, o apoio abnegado; depois, sem transição, a perplexidade. Porque há um momento a 🫰 partir do qual o torcedor tem certeza de que não há mais volta, seu espírito murcha e seu olhar esvazia. 🫰 O horror, o horror, como diria Marlon Brando, é tudo que ele vê, de forma indefinida, mas absolutamente convicta.
Este ressecamento 🫰 da alma estava presente na Vila Belmiro, na última quarta-feira. Mesmo que ainda faltassem uns dez minutos de jogos, alguns 🫰 santistas já deixavam o estádio -- voltariam em outro século, em outra época (um homem que torce nunca sai duas 🫰 vezes do mesmo estádio). Os que permaneciam apontavam os olhos para o que se passava lá embaixo como se o 🫰 campo fosse uma miragem. Todos absolutamente perplexos e certos do que o futuro imediato reservava, talvez até com alguma paz 🫰 de espírito -- o orgulho de nunca ter caído também é fardo.
Pedir hoje para que o santista consiga enxergar é muito, 🫰 mas há futuro. Ou ao menos o futuro pode ser possibilidade, desde que se aprenda com a derrocada. Como mostrou 🫰 o Corinthians depois de 2007, como mostrou o River Plate depois de 2011. Depois que a ferida cicatriza (ainda que 🫰 continue latejando pela vida, toda terça e toda sexta), os outros orgulhos seguem intactos. Como herança, restará também amarga e 🫰 maliciosa sabedoria, manifestada com uma risadinha invisível sempre que um torcedor de outro time inflar o peito para dizer: "clube 🫰 grande não cai". Porque Isaac Newton, séculos atrás, e o time de Pelé, anteontem, já nos ensinaram: no universo, tudo 🫰 cai.
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