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Por Carlos Eduardo Mansur

Jornalista. No futebol, 6️⃣ beleza é fundamental

13/12/2023 10h23 Atualizado 13/ dezembro/ 2023 Hoje, a maior patologia do futebol atual 6️⃣ a disparidade abismal entre a elite europeia e o restante do planeta, transformado numa enorme periferia do mundo da bola. 6️⃣ É fato que a concentração de astros

desafiantes, formulando hipóteses sobre como derrubar o gigante e, quase sempre, escorando-se na imprevisibilidade 6️⃣ de uma sonhada final em jogo único. Se, ano após ano, a sensação é de que as chances sul-americanas são 6️⃣ reduzidas, algo reforçado pelos 10 títulos seguidos dos europeus, o fato é que há algo que distingue o embarque do 6️⃣ Fluminense para a Arábia Saudita das outras viagens recentes de sulamericanos para o Mundial de Clubes. A edição atual tem 6️⃣ um certo ar

finais em partida única são sujeitas às contingências de um esporte caótico como o futebol é justamente onde, 6️⃣ repetidamente, os sul-americanos se apoiam para sustentar o direito de sonhar. No entanto, a partir de 2025, um campeonato com 6️⃣ 32 clubes e jogado a cada quatro anos tomará o lugar do formato atual, que se despede no dia 22 6️⃣ de dezembro. Haverá 12 europeus na disputa, ou seja, quase todos os clubes mais ricos do planeta, capazes de concentrar 6️⃣ parcela significativa de todos

uma Copa do Mundo de seleções. O discurso do “ganhar por uma bola”, do discurso de ‘ganhá 6️⃣ por 90 minutos’, cairá por terra. Se a façanha de bater os gigantes europeus em um jogo já tem parecido 6️⃣ hercúlea, e na última década tem se revelado inacessível, talvez passe a ser preciso derrotá-los três ou quatro vezes num 6️⃣ só campeonato.

Fluminense embarca para o Mundial de Clubes —

que poderá explorar o apelo global dos maiores times do planeta, aqueles 6️⃣ que vemos semanalmente pela TV, com tantos jogadores formados do lado de cá do Atlântico, jogando as ligas de mais 6️⃣ audiência global do mundo. E também é verdade que o atual formato do Mundial era um tanto disfuncional, para não 6️⃣ dizer injusto.

É cada vez mais difícil sustentar que, após duas derrotas para times africanos, três para asiáticos e uma para 6️⃣ um mexicano, os sul-americanos sigam com o privilégio de estrear na

Ocorre que o modelo com 32 clubes corre outro risco: 6️⃣ se a atração gerada pelos jogos parece certa, a probabilidade de uma mini Champions League nos mata-matas é muito considerável. 6️⃣ Provavelmente, o Fifa estudará formatos para tentar deixar europeus pelo caminho. O formato expandido não significa, no entanto, que uma 6️⃣ competição intercontinental anual deixe de acontecer. A Fifa planeja um novo torneio, em 2024, reunindo os campeões de cada continente. 6️⃣ Haverá um outro modelo de disputa, mas certamente,

sem o status do Mundial quadrienal.

O que se conclui é que o problema 6️⃣ não é o formato. Não foi aí que a desigualdade. Onde o jogo falhou gravemente foi no combate à desigualdade, 6️⃣ o futebol falhou. A cada edição do Campeonato Mundial de Clubes,

sem a status de Mundial Quadrien. O status da Mundial 6️⃣ trienal parece mais pautado por uma espécie de honra de dividir o mesmo campo com times que povoam o imaginário 6️⃣ coletivo de plateias ao redor do

escola da importância da América do Sul, que ainda é o berço de parcela importante 6️⃣ do que há de mais bonito do futebol mundial, seja transformada, aos olhos da audiência global, em coadjuvante num torneio 6️⃣ como o Mundial de Clubes. É como receber um convite provisório para, durante uma jornada única e talvez irrepetível, frequentar 6️⃣ a área vip do Futebol.

Ano após ano, o mundial de clubes nos lembra que o jogo está doente. E isto 6️⃣ terá acontecido em 2023 mesmo se Fluminense e

e o tricolor venceu. Porque não é uma questão de resultado, mas da 6️⃣ percepção do papel de cada clube, deCada continente, no ecossistema do jogo.

Não se joga o Mundial para medir qual o 6️⃣ melhor time do mundo. Afinal, os melhores estão, por consenso, invariavelmente na Europa. Joga-se para ver quem fica com a 6️⃣ taça. Em um jogo, esta pode eventualmente tomar o caminho da América do Sul.Se a final com o Manchester City 6️⃣ ocorrer, o Fluminense

pode propor questões que os europeus não estão habituados a lidar. O City deste dezembro não tem sido 6️⃣ o time irresistível, dono do jogo sublime que levantou a tríplice coroa europeia em maio passado.

pode sugerir questões, hoje, parece 6️⃣ propor respostas que a Europa não está habituados à lidar, mas a diferença, ontem, parecia um pouco menor do que 6️⃣ já foi.O direito de sonhar, por ora, a disparidade econômica ainda não nos roubou, o que ainda nos rouba, e 6️⃣ a desigualdade

criacriançasnçasDurante quatro meses, o ge mergulhou nesse universo, marcado por competitividade em excesso, agressividade em demas, frustrações pessoais de 6️⃣ adultos depositadas em

criaCriacriançanças.com.br.Durante um período de tempo marcado pela competitividade, excesso e agressividade.criaesperanças

Durante dois anos e meio, a competitividade é 6️⃣ excesso.acontecimento, agressivo. agressividade, racionalização.caCriançacrianca.Comcriacasnças.Durante duas semanas,

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