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Ex-prisioneiros de Abu Ghraib finalmente terão dia na justiça americana
ALEXANDRIA, Va. - Há 20 anos, bet 235 abril de 2004, 🌜 
s de prisioneiros torturados e militaristas norte-americanos sorridentes guardando-os na prisão iraquiana de Abu Ghraib foram lançadas, abalando o mundo.
🌜
Agora, três sobreviventes de Abu Ghraib finalmente terãobet 235hora na corte norte-americana contra a empresa militar responsável por 🌜 bet 235brutalização.
O julgamento está agendado para começar este lunes no Tribunal Distrital dos EUA bet 235 Alexandria, sendo a primeira 🌜 vez que sobreviventes de Abu Ghraib podem trazer suas alegações de tortura a um júri americano, disse Baher Azmy, advogado 🌜 do Center for Constitutional Rights representando os réus.
A ré na ação civil, CACI, contratou os interrogadores que atuaram na 🌜 prisão. A contratadora com sede na Virgínia nega qualquer irregularidade e tem acentuado ao longo de 16 anos de litígio 🌜 que seus funcionários não foram acusados de torturar nenhum dos réus no processo.
Os réus, no entanto, querem responsabilizar 🌜 a CACI pelas condições que resultaram na prisão, citando evidências bet 235 investigações do governo de que contratados da CACI instruíram 🌜 os militares a "ameaçarem" os detentores para a interrogatórios.
O major-general Antonio Taguba, que liderou uma investigação sobre o 🌜 escândalo de Abu Ghraib, deve testemunhar. Seu relatório concluiu que pelo menos um interrogador da CACI deve ser responsabilizado por 🌜 instruir os policiais militares a criarem condições que equivalem a abuso físico.
A tortura foi claramente horrível. As
s lançadas 🌜 bet 235 2004 mostraram prisioneiros nus amontoados como pirâmides ou arrastados por correias, às vezes sem roupas, ameaçados por cães, ou 🌜 amarrados a arames elétricos.
Os réus não podem ser facilmente identificados nas 
s que estremeceram o mundo, mas suas descrições de 🌜 tortura são chocantes.
O processo já passou por várias instâncias nos tribunais desde 2008, e a CACI tentou pelo menos 🌜 vinte vezes arquivá-lo. Por fim, o Supremo Tribunal dos EUA, bet 235 2024, indeferiu os recursos da empresa e devolveu o 🌜 caso à justiça distrital para julgamento.
Júri 🌜 da semana que vem deverá ouvir, também, a testemunha de alguns soldados julgados por torturar detentos e condenados bet 235 tribunais 🌜 militares. Entretanto, alguns dos torturadores se recusaram a testemunhar no julgamento, alegando imunidade do “lado do governo”. Por isso o 🌜 tribunal permitiu que os julgados pela justiça militar mandassem suas testemunhas do lado dos réus.
Dos três réus, apenas o 🌜 senhor Al-Ejaili, que mora agora na Suécia, testemunhará bet 235 pessoa. Os outros dois testemunharão remotamente do Iraque. Todos foram libertados 🌜 após períodos de detenção que variaram de dois meses a um ano, segundo o processo.
| Nome | Idade | Detenção | |
|---|---|---|---|
| 1 | Al-Ejaili | 52 | 2 meses |
| 2 | Al-Shimari | 61 | 1 ano |
| 3 | Al-Query | 45 | 6 meses |
Embora o 🌜 governo dos EUA tenha pedido privilégio bet 235 casos de alegações de tortura, a jueza Brinkema avisou que a afirmação de 🌜 privilégio só será válida se for um segredo de estado verdadeiro.
Até à data, estes ex-prisioneiros do escândalo do 🌜 Abu Ghraib esperaram uma oportunidade para justiça durante mais de uma década sem sucesso. Começando a partir da próxima semana, 🌜 eles finalmente terão a chance de poderem contar suas histórias na justiça americana.
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