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A profunda harmonia duradoura: testemunhando o julgamento de Ghislaine Maxwell

I não é comum que um livro ressone bonusca bitstarz minha mente 3️⃣ por dias. Mas há algo brilhantemente perturbador nesta conta do julgamento de Ghislaine Maxwell, a socialite britânica condenada por recrutar 3️⃣ jovens garotas para o pedófilo bilionário Jeffrey Epstein. Após assistir ao caso do banco de imprensa enquanto se transformava bonusca bitstarz 3️⃣ um circo midiático, Lucia Osborne-Crowley promete colocar as vítimas de volta ao centro da história, rastreando o impacto da abusão 3️⃣ que sofreram como crianças bonusca bitstarz suas vidas na meia-idade. Mas rapidamente fica claro que este livro não é apenas sobre 3️⃣ as adolescentes vulneráveis ​​que Maxwell e Epstein cortejaram para entretenimento sexual, explorandobonusca bitstarznecessidade de afeto ou dinheiro. Também é 3️⃣ sobre a autora e, menos confortavelmente, sobre o leitor também.

Uma paralegal convertida bonusca bitstarz jornalista freelance, Osborne-Crowley foi abusada desde os 3️⃣ nove anos por um não membro da família, então violentamente estuprada aos 15 por um estranho (algo que ela escreveu 3️⃣ extensivamente bonusca bitstarz dois livros anteriores). Ela não faz nenhum disfarce de distância jornalística de seu assunto, mas sim faz uma 3️⃣ virtude de estar quase muito próxima a ele: menos narrador objetivo do que participante cada vez mais traumatizado. No início, 3️⃣ acheibonusca bitstarzmania de se inserir constantemente bonusca bitstarz uma história supostamente centrada bonusca bitstarz outras vítimas vagamente irritante. No final, estou 3️⃣ convertido. Através da tecelagem de suas próprias perspectivas com as das vítimas da Maxwell que entrevista, ela forma uma imagem 3️⃣ maior.

Se a experiência distorcebonusca bitstarzvisão, ela escreve, o que sobre os repórteres masculinos sentados ao lado dela?

"Sim, eu sou 3️⃣ tendencioso", escreve. "Todo mundo é, se o admitirmos ou não." A violência sexual é tão comum que, estatisticamente falando, há 3️⃣ uma chance razoável bonusca bitstarz qualquer tribunal que julgue delitos sexuais de que alguém - jurado, advogado, repórter ou mesmo juiz 3️⃣ - terá ao menos uma pista privada do que a vítima oficialmente reconhecida descreve do banco do testemunho. (No caso 3️⃣ de Maxwell, havia pelo menos três vítimas ocultas na sala: Osborne-Crowley ela mesma, um jurado que disse a ela depois 3️⃣ do julgamento que havia sido abusado como criança e havia falado sobre isso com outros jurados, além de uma testemunha 3️⃣ especialista bonusca bitstarz falsos souvenirs chamada bonusca bitstarz defesa de Maxwell.)

Mas se a experiência distorcebonusca bitstarzvisão, ela escreve, o que sobre 3️⃣ os repórteres masculinos sentados ao lado dela, questionando as supostas inconsistências no testemunho das mulheres? Não estão tendenciosos pelo que 3️⃣ não experimentaram, facilmente influenciados por mitos sobre como uma "verdadeira" vítima se supostamente comporta? Se a experiência é igual a 3️⃣ viés, então nós todos o temos. A única remédio é continuamente questionar nossos próprios instintos e preconceitos, um processo pelo 3️⃣ qual ela gentilmente conduz o leitor.

Por que as lembranças das vítimas do que aconteceu com elas geralmente são suspeitas de 3️⃣ serem fragmentadas? Os buracos bonusca bitstarz uma história, argumenta Osborne-Crowley, podem ser "a parte mais verdadeira"; as lembranças de algo traumático 3️⃣ geralmente são fragmentadas pelo choque.

Por que elas às vezes fazem coisas perplexas, como repetidamente voltar ao perpetrador? Mesmo eu sinto 3️⃣ meu ceticismo crescendo à medida que Osborne-Crowley conta a história de Liz, uma jovem mulher que alega que mesmo depois 3️⃣ de ser sexualmente assaultida por Maxwell e Epstein, ela foi persuadida repetidamente a vir a festas onde Maxwell prometeu que 3️⃣ ela encontraria homens ricos e importantes, apenas para ser atacada novamente e novamente. Mas Liz, o autor finalmente descreve, foi 3️⃣ anteriormente abusada como uma jovem criança. Isso é o ciclo que ela conhece: alguém que finge se importar, depois te 3️⃣ magoa. "Nós continuamos indo para perpetradores mesmo depois que a abusão começa, porque queremos um final diferente; nós já vimos 3️⃣ as partes boas e queremos que elas voltem."

Osborne-Crowley faz algumas recomendações reflexivas para reformar o processo judicial, embora eu me 3️⃣ preocupe de que bonusca bitstarz partes eles possam restringir um julgamento justo para réus. Jornalisticamente também, há algumas threads deixadas penduradas: 3️⃣ coisas que ela sugere ser incapaz de publicar por razões legais, alegações de uma cobertura para proteger os amigos poderosos 3️⃣ de Epstein, testemunhas cruciales que ela não consegue rastrear. Mas talvez isso não seja surpreendente, dado que enquanto escrevia o 3️⃣ livro, ela teve um colapso, desencadeado por ouvir tantas histórias brutais e inevitavelmente reviver abonusca bitstarzprópria.

Onde o livro excela, 3️⃣ no entanto, é bonusca bitstarzbonusca bitstarzempatia, insight e habilidade gentil de expô-lo ao leitor, com todas as suas suposições não 3️⃣ pensadas. Osborne-Crowley não estava, aparentemente, apenas assistindo ao julgamento. Ela estava assistindo a nós, assistindo a isso, através de uma 3️⃣ lente que a maioria não percebe sequer que está lá.

Recomendações para reformar o processo judicial:

• Garantir que as vítimas tenham suporte 3️⃣ emocional e jurídico durante o processo.
• Minimizar a revictimização das vítimas durante o processo.
• Formar juízes e advogados bonusca bitstarz trauma e seus 3️⃣ efeitos sobre a memória e o comportamento.
• Permitir que as vítimas usem tecnologia assistiva, como declarar por

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  , para minimizar o 3️⃣ estresse.
• Revisar as regras de evidência para permitir que as vítimas testemunhem sobre o impacto à longo prazo da abusão.

Observações sobre 3️⃣ a memória das vítimas:

As lembranças das vítimas geralmente são fragmentadas:

As lembranças de algo traumático geralmente são fragmentadas pelo choque, então 3️⃣ as "lacunas" bonusca bitstarz uma história podem ser as partes mais verdadeiras.

As vítimas podem se comportar de maneira perplexidade:

As vítimas podem 3️⃣ repetidamente voltar ao perpetrador porque querem um final diferente, ou porque foram mostradas as "partes boas" do relacionamento anteriormente.