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Autoridades de Burkina Faso suspenden operaciones de más medios extranjeros
Las autoridades de Burkina Faso han ordenado la suspensión de las 🏧 operaciones adicionales de varios medios de comunicación extranjeros en respuesta a su cobertura de un presunto masacre de cientos de 🏧 civiles por parte del ejército de Burkina Faso.
La decisión se anunció en un comunicado el fin de semana, días después 🏧 de que el gobierno militar suspendiera a la , Voice of America y el organismo internacional de Derechos Humanos Human 🏧 Rights Watch, lo que provocó la interrupción de las transmisiones y el bloqueo de sitios web, luego de un informe 🏧 crítico el jueves.
Críticas a las Fuerzas Armadas
Human Rights Watch acusó a las tropas de matar al menos a 223 personas 🏧 en ataques a dos aldeas en el norte de este país del oeste de África cerca de la frontera de 🏧 Mali el 25 de febrero. Hasta 56 de las víctimas eran reportedly niños.
En un comunicado del lunes, las autoridades burkinesas 🏧 calificaron la cobertura de los medios de "intenciones no declaradas... para desacreditar nuestras fuerzas armadas".
Repuesta de Reporteros Sin Fronteras
Reporteros Sin Fronteras (RSF) condenó las suspensiones, calificándolas de "decisiones 🏧 graves y abusivas".
Informe de Human Rights Watch
Según el informe de Human Rights Watch del jueves, "estas matanzas masivas... parecen parte 🏧 de una campaña militar más amplia contra civiles acusados de colaborar con grupos armados islamistas, y pueden equivaler a crímenes 🏧 contra la humanidad."
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