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s a chuva desalojou durante o dia 3 maio, um fluxo pessoas começaram chegar à Universidade Luterana do Brasil mines onabet ♠ Canoas (Cidade no estado mais ao sul) Rio Grande. Durante uma semana as chuvas fortes vinham podando na paisagem e ♠ elevando os níveis dos rios para inundar casas forçando muitos procurar abrigo noutro lugar...
Três semanas depois, a universidade abriga milhares ♠ de pessoas e é o maior campo para os deslocados mines onabet meio à crescente crise humanitária no estado com 10 ♠ milhões habitantes. Mais do que 580 mil foram deslocadas quase 70.000 delas dependendo dos abrigos - segundo um relatório ♠ estatal governamental: 2,3 milhão são afetadas pelas chuvas torrenciais ou inundações;
Os governos municipal, estadual e federal estão trabalhando para prestar ♠ assistência à população local mas as autoridades estimam que a situação levará meses ou mesmo anos até voltar ao normal. ♠ Mais de 90% dos 497 municípios do Rio Grande foram afetados por essa crise com o estado emergencial declarado como ♠ desastre pelo governo brasileiro no ano passado (ver artigo 11o).
Quase um terço dos moradores da cidade de Canoas foram deslocados, ♠ segundo autoridades.
: Daniel Marenco/The Guardian
Em Canoas, mais de 100.000 dos seus 347 mil habitantes foram deslocados. Um passeio pelos edifícios ♠ da universidade revela tendas feitas usando poste-de -alvo ; famílias e animais amontoados mines onabet todos os cantos: crianças brincando com ♠ fila longa para as casas do banho ou pessoas orando nos corredores...
Juan Romero, um carpinteiro de 54 anos que migrou ♠ da Venezuela chegou às 20h00 do dia 4 maio com suas sobrinhas e sobrinho depois ajudar a resgatar várias pessoas ♠ no bairro Mathias Velho. Ele só conseguiu pegar seus papéis sobre trabalho antes mesmo das inundações mines onabetmines onabetcasa rapidamente!
Claudia ♠ Duarte abriga na Universidade Luterana do Brasil, mines onabet Canoas. Ela estava com a cintura cheia de água no segundo andar ♠ da casa quando foi resgatada
: Fernanda Canofre
"Vi coisas que ninguém deveria passar como ser humano. Vi pessoas cercadas por crianças ♠ à procura de refúgio", diz ele,"Talvez algumas tenham morrido assim."
Claudia Duarte, 59 anos de idade subiu ao segundo andar da ♠ casa dela apostando que a água não chegaria lá – como muitas pessoas. Quando ela foi salva já tinha chegado ♠ à cintura: "Fora era um mar largo cobrindo todos os telhados e eu havia gravado o
dizendo adeus para ♠ enviar às outras", diz Ela
Quase 98% da cidade de Eldorado do Sul foi inundada, deslocando quase toda a população para ♠ cidades vizinhas. Com o recuo das águas mines onabet algumas áreas dirigir pelas ruas parece mover-se através dum ferro velho ♠ gigante com pilhas e móveis que se acumulam nas calçadas ou carros arruinados por todo lado!
A auto-estrada que passa pelas ♠ ilhas da capital do estado vizinho, Porto Alegre é salpicada de pessoas vivendo mines onabet seus carros e tendas improvisadas ao ♠ lado das estradas. Um homem diz ter vivido no carro com os cinco cães por três semanas porque nenhum abrigo ♠ aceitaria todos eles
Uma barreira projetada para conter as águas das inundações do rio Guaíba se torna uma ponte improvisada no ♠ centro da cidade de Porto Alegre.
: Daniel Marenco/The Guardian
Em Porto Alegre, William Santos é um analista de recursos humanos com ♠ 29 anos e se ofereceu para levar seus vizinhos no bairro Serraria através das áreas inundadas mines onabet uma pequena embarcação. ♠ Como ele está constantemente entrando na água contaminada os profissionais da saúde têm dado a si mesmo vacinas ou medicamentos ♠ aos voluntários que o impedem doenças como leptospiroses
Namines onabetcomunidade, cercada pelo Rio Guaíba aqueles cujas casas não inundaram há ♠ quase três semanas que dependem de caminhões do exército para levá-los através das áreas alagadas até onde podem pegar ônibus ♠ nas residências dos seus parentes e tomar banho quente.
A região já viu inundações antes, mas nada como estes moradores dizem. ♠ Vagner Thier 39 anos de idade segurança privada e instrutor jiujitsu diz que a água nunca chegou até chegar ♠ perto da casa dele - o qual tem um quintal aberto voltado para trás do rio; desta vez começou inundando ♠ através dos esgotos internos mines onabet uma rua próxima as casas foram arrastadas pelas águas "faz-se bonito aqui", Mas ele vê ♠ se transformarem na piscina sem fim."
As pessoas têm vivido mines onabet tendas e carros na estrada que leva a Porto Alegre, ♠ atravessando várias ilhas.
: Daniel Marenco/The Guardian
Enquanto as tempestades causaram inundações extremas na área de Porto Alegre, no interior do país ♠ e nas grandes áreas rurais da região o rio varreu distritos inteiros dos municípios Cruzeiros-do Sul (Muçum), Lajeado(Lageo/Estrela) Encantada; ♠ Roca Sales* Arroio Meiô+Oeste> fora das margens.
Carlos Machado, pesquisador de saúde pública da Fundação Oswaldo Cruz (Fiozcruz) e especialista mines onabet ♠ respostas a desastres no Brasil faz parte do grupo que assessora o Ministério. Com um mínimo 161 fatalidades relatadas pelo ♠ estado todo ele diz condições sanitáriase agravaram à medida as águas se retiraram deixando para trás lama espessa contaminada com ♠ extenso detritos extensamente poluídos A chegada das temperaturas mais frias também está causando uma onda nas doenças respiratóriase vírus ”.
"A ♠ extensão deste desastre, mines onabet termos de alcance geográfico e número das pessoas afetadas é verdadeiramente aterrorizante. Nunca tivemos um evento ♠ no Brasil com quase 80 mil [em abrigos]", diz Machado."É uma catástrofe contínua que dura?com riscos para mais chuva ou ♠ temperaturas frias - estamos lutando contra o tempo sem nunca acabar".
Segundo o Observatório das Metrópoles, parte do Instituto Nacional de ♠ Ciência e Tecnologia (INCT), trata-se da crise climática judicial que as áreas com baixa renda – menos responsáveis pelas emissões ♠ causadoras dos aquecimento global - vivenciaram a pior inundação.
Uma família sendo resgatada de uma propriedade mines onabet São Leopoldo – cidade ♠ a 20 milhas da capital Porto Alegre.
: Daniel Marenco/The Guardian
"O Rio Grande do Sul é um alerta de estado bruto ♠ sobre as mudanças climáticas", diz Marcio Astrini, secretário executivo da ONG Observatório Climático. “Você teve secas mines onabet 2024 e 2024 ♠ ; começou 2024 com uma delas: fracasso significativo das colheitas (em 2024), perdas crescentes para bilhões -- terminou o ano ♠ debaixo d’água E agora foi a pior ocorrência já vista!
"Não precisamos pagar por esta lição com vidas. Agora vamos pelo ♠ menos honrar essas pessoas mudando o comportamento de nossos governantes."
Astrini diz que os políticos brasileiros ainda não levam a sério ♠ o programa ambiental. Em entrevista à Folha de S Paulo, Eduardo Leite reconheceumines onabetadministração como tendo outras prioridades: crise ♠ fiscal do estado; nem todos alertas são justificados pelas condições meteorológicas subsequentes
"A agenda mais responsável nem sempre é a que ♠ se tornou popular - e deveríamos ter aprendido isso durante o Covid-19 pandêmico", diz Astrini. “Essas pessoas foram eleita para ♠ serem responsáveis, elas precisam ouvir agirem mines onabet tudo aquilo de acordo com as palavras da Ciência.”
Voluntários mines onabet Vila Farrapos, ♠ na zona norte de Porto Alegre tentando persuadir as pessoas a deixarem suas casas nas regiões inundadas e ir para ♠ abrigo.
: Daniel Marenco/The Guardian
O governo estadual ainda não sabe o impacto econômico do desastre, que atingiu pequenas empresas e grandes ♠ indústrias. Um sindicato para a indústria industrial Fiergs estimava 94% da atividade econômica foi afetada mines onabet regiões onde 95% das ♠ industria de estado estão localizadas; pediu ao Governo federal um pacote financeiro no valor total 100 bilhões (15bn).
Fernando Fan, professor ♠ do Instituto de Pesquisa Hidráulica da Universidade Federal Rio Grande Do Sul (UFRJ), diz que a prevenção é crítica. Um ♠ estudo encomendado pela Agência Nacional das Águas sugere um investimento real mines onabet sistemas para eventos climáticos como secas e inundações ♠ salvaria 661 reais (1100 euros).
"Talvez um obstáculo para ter mais investimentos mines onabet prevenção de desastres seja que muitos líderes não ♠ o veem como uma vantagem do ponto-de vista econômico", diz Fan. “Mas cada centavo investido na adaptação traz benefício económico, ♠ é economicamente indiscutível sem sequer mencionar vidas salvas.”
Ernani Gonçalves, prefeito de Eldorado do Sul cuja casa foi inundada e agora ♠ mora mines onabet seu escritório no terceiro andar da Prefeitura Municipal diz que não tem certeza sobre o futuro.
Elisandro Dutra Glubert, ♠ 38 anos de idade tem trabalhado para resgatar pessoas e animais abandonado restos que foram levados a um abrigo animal.
: ♠ Daniel Marenco/The Guardian
"Não sabemos o que vai acontecer daqui a 30, 60 dias. Tivemos reuniões com governador e presidente [Luiz ♠ Inácio Lula da Silva] e eles indicaram haver ajuda humanitária mas agora estamos lidando de milhares sem comidas nem moradia ♠ para dormirmos mines onabet casa ou dependendo das doações", diz Gonçalves “Meu trabalho está abrindo contas como vamos pagar por isso? ♠ Não sei.”
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