Zahra Joya: a jovem jornalista afegã conta arobo pixbetluta por manter viva a voz das mulheres afegãs

Na noites robo pixbet 8️⃣ que consegue adormecer, Zahra Joya sempre retorna ao Afeganistão robo pixbet sonhos. Em boas noites, viaja de volta à província de 8️⃣ Bamyan, com suas montanhas verdes e belos lagos azuis, ou às suas pais e mãe como elas eram quando ela 8️⃣ era uma criança pequena.

Entretanto, seus sonhos estão cada vez mais repletos de bombas no lado da estrada ou de homens 8️⃣ com armas. Em algumas noites, suas últimas horas no Afeganistão se reproducicon robo pixbet loop: as multidões assustadas fora do aeroporto 8️⃣ de Cabul, as pessoas sendo chicoteadas e feridas, o som de suas irmãs chorando.

Ao acordar robo pixbet seu pequeno apartamento robo pixbet 8️⃣ Londres,onde ela, três de suas irmãs e seu irmão adolescente vivem como refugiados desderobo pixbetfuga dos talibãs robo pixbet agosto 8️⃣ de 2024, o Afeganistão é o primeiro pensamento dela assim que ela acorda. Poucas horas depois de acordar, ela já 8️⃣ está de volta àrobo pixbetworkstation, seus anos de vigília dedicados a relatar o que está acontecendo com as mulheres 8️⃣ e meninas que deixou para trás.

Nos três anos e meio desde que conseguiu pegar robo pixbet um dos últimos voos de 8️⃣ evacuação para sair do Afeganistão depois da tomada de poder pelos talibãs, a Rukhshana Media - a agência de notícias 8️⃣ que Joya lançou robo pixbet 2024 para contar as histórias das mulheres e meninas afegãs - publicou centenas de histórias documentando 8️⃣ o brutal assalto aos direitos das mulheres sob o regime talibã.

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Estudantes femininas cantam "A educação 8️⃣ é nosso direito, o genocídio é um crime" durante um protesto robo pixbet Herat, Afeganistão robo pixbet 2024.

grafia: Mohsen Karimi/AFP/Getty

A pequena 8️⃣ equipe de repórteres de Joya, todos forçados a trabalhar robo pixbet segredo, escreveram histórias sobre o colapso do sistema de saúde; 8️⃣ meninas proibidas de ir à escola; ataques a artistas, juízas, oficiais de polícia e ativistas femininas; e falta crescente de 8️⃣ alimentos.

A situação é cada vez mais desesperadora," ela diz. Grupos de direitos humanos descreveram a situação enfrentada pelas mulheres no 8️⃣ Afeganistão como "apartheid de gênero".

Os talibãs acabaram de promulgar uma lei para apedrejar e executar publicamente mulheres por adultério," ela 8️⃣ adiciona. "Não há como buscar justiça. Eles estão negando a milhões de meninas a educação, uma oportunidade de trabalho ou 8️⃣ de viajar fora da casa. El ```less os estão tentando erradicar completamente."

Antes de ser forçada ao exílio, Joya estava andando pelas ruas 8️⃣ de Cabul com seu caderno, uma das novas gerações de jovens jornalistas que estavam assumindo grandes riscos para se garantir 8️⃣ um lugar na indústria midiática patriarcal do Afeganistão.

"Tínhamos um sonho de que estávamos a ajudar a construir um Afeganistão livre 8️⃣ onde todos pudessem ser quem quisessem ser," ela diz. "Sabíamos que, quando as tropas do Reino Unido e dos EUA 8️⃣ saíssem, haveria um grande momento de mudança, mas eu tinha fé no futuro, eu nunca imaginei o que aconteceria conosco."

Agora, com a devastação da industria de mídia do Afeganistão, que chegou a ser florida, 8️⃣ cabe a Joya e a outros jornalistas afegãos, que se encontram espalhados pelo mundo, manterem a cobertura do que acontece 8️⃣ robo pixbetrobo pixbetterra natal.

Joya fala apaixonadamente sobre a importância do jornalismo robo pixbet destacar a injustiça, mas a dor, o trauma 8️⃣ e a culpa de ter encontrado segurança enquanto milhões de mulheres e meninas sofrem pesa sobre seus ombros.

Ela é constantemente 8️⃣ consciente do milagre do presente de liberdade que ela e suas irmãs receberam. Suas irmãs aprenderam inglês e estão prestes 8️⃣ a começar a universidade. "Nós tivemos uma segunda chance na vida," ela diz. "Não poderia imaginar as vidas de minhas 8️⃣ irmãs se elas tivessem ficado."

No entanto, Joya é consciente de que todos eles lutam para processar o trauma do que 8️⃣ eles passaram desde que deixaramrobo pixbetcasa da família pela última vez robo pixbet agosto de 2024.

Eles estão, ela diz, todos 8️⃣ vivendo "com nosso coração dividido". "Os talibãs dividiram nossa família ao meio," ela diz. "Meus pais e meus dois irmãos 8️⃣ mais velhos [um irmão e uma irmã] não puderam vir conosco. Não tivemos tempo de nos despedir realmente. Minha mãe 8️⃣ perdeu cinco de seus filhos robo pixbet uma tarde."

Joya diz querobo pixbetdecisão de continuar administrando a Rukhshana 8️⃣ do exílio resultou robo pixbetrobo pixbetfamília e pais receberam ameaças e intimidações dos Talibã robo pixbetrobo pixbetcasa da família. Ela 8️⃣ diz que, robo pixbet 2024, seu pai, um procurador aposentado, foi prendido, mantido robo pixbet detenção e interrogado por militantes talibãs sobre 8️⃣ seu paradeiro. Pouco depois, seus pais deixaramrobo pixbetcasa e cruzaram a fronteira para o Paquistão, onde estão desde então.

Algumas 8️⃣ vezes eu não consigo parar de verificar meu telefone várias vezes para ver se algo ruim aconteceu

Joya diz que eles 8️⃣ estão agora efetivamente encalhados e continuam recebendo ameaças de pessoas ligadas aos Talibã.

As autoridades paquistanesas concederam-lhes uma sucessão de vistos 8️⃣ de refugiados de seis meses, mas o risco derobo pixbetdocumentação não ser renovada e seus pais serem deportados de 8️⃣ volta ao Afeganistão controlado aos Talibã é real. O Paquistão já expulsou à força decenas de milhares de refugiados afegãos 8️⃣ de volta à fronteira com o Afeganistão controlado aos Talibã e, de acordo com grupos de direitos humanos, está sujeitando 8️⃣ muitos outros a detenção arbitrária e violência.