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Outrora um poderoso líder congolês local, Luusa Iwa Ng'ombe lutou contra os invasores coloniais belgas no final do século 19.
Ele 🔔 era tão espinho ao seu lado que Émile Storms, comandante das tropas belga na região da Bélgica previuestrela vbetcabeça 🔔 "eventualmente acabaria estrela vbet Bruxelas com um pequeno rótulo - não estaria fora de lugar num museu".
Tropas de Mr. Storms mataram 🔔 e decapitaram o Sr Lusinga estrela vbet 1884, com seu crânio sendo colocado numa caixa no Instituto para Ciências Naturais (Instituto 🔔 das ciências naturais), sediado na Bélgica por Bruxelas; além disso mais do que 500 restos humanos retirado da antiga colônia 🔔 belga foram levados ao local pelo governo francês como parte dos trabalhos anteriores à guerra civil contra a Rússia ou 🔔 pela União Soviética.[carece]
Seus descendentes estão lutando para ter seus restos mortais de volta, os esforços deles se desdobrando no contexto 🔔 do debate mais amplo sobre a responsabilidade da Europa pelas atrocidades coloniais e reparações.
Vários países europeus, incluindo a Bélgica 🔔 estabeleceram diretrizes para devolver artefatos de artefactos mas o processo tem sido dolorosamente lento.
A restituição de restos humanos, que foram 🔔 muitas vezes levados ilegalmente e cruelmente por invasores europeus dos territórios colonizados acabando estrela vbet mãos privadas ou museus - 🔔 tem sido ainda mais preocupante. Na Bélgica foi paralisada pela profunda relutância a lidar com o legado colonial do país...
A 🔔 Bélgica elaborou uma lei para regular a restituição de restos humanos, mas é provável que enfrente um voto parlamentar apenas 🔔 após as eleições nacionais estrela vbet junho. Se aprovada estabeleceria o segundo quadro na Europa da restauração dos vestígios mortais 🔔 realizados nas coleções públicas seguindo-se à mesma legislação promulgada pela França no mês passado e estabelecendo condições estritas com vista 🔔 ao reembolso das pessoas por parte do Parlamento Europeu (ver nota n).
O rei Leopoldo II da Bélgica apreendeu uma grande 🔔 parte do centro de África estrela vbet meados dos anos 1880, incluindo a moderna República Democrática Congo que explorou para lucro 🔔 pessoal com imensa crueldade. Embora não existam estatísticas oficiais os historiadores estimam milhões morreram sob o seu domínio e 🔔 sucumbiram à fome maciça ou às doenças mortais por colonizadores
No entanto, hoje esse capítulo sangrento da história belga não é 🔔 uma parte obrigatória do currículo escolar e alguns Belgas defenderam Leopold como figura fundamental. Existem várias ruas ou parques que 🔔 levam seu nome a praças decorada com suas estátua de ouro
Em 2024, o rei Philippe da Bélgica expressou seus "mais 🔔 profundos arrependimentos" pelo passado brutal de seu país estrela vbet uma carta ao presidente do Congo por ocasião dos 60 anos 🔔 dessa independência, mas não chegou a um pedido - que muitos temiam abrir as portas para ações legais daqueles buscando 🔔 reparações.
A conquista do Congo coincidiu com o nascimento da antropologia moderna, e cientistas belgas compararam crânio de residentes nas regiões 🔔 Belgas das Flandres (Flander) ou Valônia. As expedições coloniais que muitas vezes incluíam médicos foram vistas como abrindo novas oportunidades 🔔 para a pesquisa", disse Maarten Couttenier historiadora-antropóloga no Museu Africano dos coronéis Bélgica foi encorajada por trazer restos humanos 🔔 estrela vbet busca pela superioridade racial
A ideia era, disse Couttenier "medir o crânio para determinar as raças".
Couttenier, juntamente com um colega 🔔 Boris Wastiau rompeu o silêncio de décadas sobre a aquisição e armazenamento contínuo dos restos mortais que era conhecido por 🔔 apenas alguns cientistas.
Depois, a descoberta do crânio de Sr. Luusa foi trazida à luz através da notícia publicada estrela vbet 2024 🔔 no Paris Match um semanário francês que chegou até o Congo e Thierry Lousinga (que descreveu-se como bisneto)
Alertado pela 🔔 descoberta, Thierry Luusa escreveu duas cartas ao rei Phillipe da Bélgica pedindo os restos mortais de seu antepassada e uma 🔔 terceira para o consulado belga estrela vbet Lubumbashi.
"Acreditamos que o direito de reivindicar seus restos mortais, ou os demais remanescentes dele 🔔 pertence à nossa família", escreveu ele na primeira carta vista pelo The New York Times e datada 10/10/2024.
Ele disse que 🔔 nunca recebeu uma resposta.
Thierry Lusinga descreveu-se como bisneto do Sr. Louusa, o chefe da família de Lousinga e seu filho 🔔 mais velho
Crédito....
Thierry Luusaa via
Em entrevista ao The Times, o Sr. Luusaa expressou esperança de que ainda fosse possível resolver a 🔔 questão: "Pedimos para fazer isso amigavelmente", disse ele."Esperamos poder sentar estrela vbet torno da mesa e tentar falar sobre repatriação? por 🔔 quê não uma compensação pela nossa família".
O Palácio Real, ao ser questionado sobre o comentário do palácio real de Luusa 🔔 foi confirmado que havia recebido mas não respondeu a uma das cartas "porque ele nem mencionou nenhum endereço postal e 🔔 ainda assim se dirigiu diretamente para este edifício".
A carta foi transferida para o palácio pelo jornalista do Paris Match e 🔔 Instituto Real Belga de Ciências Naturais, disse a casa estrela vbet comunicado. O instituto afirmou por escrito que "o assunto estava 🔔 sendo monitorado atentamente pelas autoridades relevantes".
Perguntas sobre o crânio do Sr. Luusa levaram a Bélgica tentar fazer um inventário completo 🔔 dos restos humanos mantidos por suas instituições no final de 2024, os cientistas decidiram localizá-los estrela vbet espaços para armazenamento, museus 🔔 e universidades; além disso foram rastreadas as origens da maioria deles?
Mais de um ano após o projeto ter terminado oficialmente, 🔔 seu relatório final listando 534 restos humanos da República Democrática do Congo. Ruanda e Burundi foi discretamente publicado on-line este 🔔 anos sem notificar alguns dos cientistas que trabalharam nele ou no público estrela vbet geral
Quase metade dos restos mortais foram removidos 🔔 das antigas colônias muito tempo depois de o governo belga ter assumido controle do rei Leopoldo.
Um dos pesquisadores que trabalham 🔔 no relatório, Lies Busselen. descobriu de 1945 a 1946 um agente colonial Ferdinand Van Ginste ordenou uma exumação estrela vbet túmulo 🔔 nas províncias congolesa e Kwango-Kwilu entre 200 crânioes das sepultura
Busselen também redescobriu o crânio há muito perdido do príncipe Kappampa, 🔔 um líder congolês local morto no século 19 e escondido estrela vbet uma loja de depósito.
Thomas Dermine, secretário de Estado belga 🔔 responsável pela política científica da Bélgica disse estrela vbet entrevista que ficou "surpreso" com o número dos restos humanos encontrados nas 🔔 instituições Belgas. Seu escritório elaborou a proposta do regulamento legal para os pedidos por restituição aos vestígios mortais das pessoas
O 🔔 projeto de lei também exige um pedido formal por parte do governo estrangeiro, que poderia solicitar a restituição estrela vbet nome 🔔 dos grupos ainda têm "cultura ativa e tradições". Semelhante à legislação francesa.
Dermine disse queestrela vbetadministração consultou os autores do 🔔 relatório de inventário - mas eles recomendaram a Bélgica repatriar incondicionalmente todos as restos humanos estrela vbet coleções federais diretamente ligadas 🔔 ao seu passado colonial.
O governo da República Democrática do Congo disse que ficou surpreso ao saber de uma lei sendo 🔔 elaborada "sem consultar especialistas congoles ou o Parlamento Coléguês".
"A Bélgica não pode definir unilateralmente os critérios para a restituição", disse 🔔 François Muamba, conselheiro especial do presidente da RDC.
"Infelizmente, os métodos belgas não parecem ter mudado", acrescentou.
Numbi Kanyepa, professor de sociologia 🔔 da Universidade Lubumbashi que dirige um grupo trabalhando na questão do reembolso disse: “O retorno dos crânios foi importante para 🔔 toda a comunidade Tabwa”, à qual ele pertencia.
"Para nós, um indivíduo que foi morto mas não está enterrado pode descansar 🔔 com os outros espíritos dos ancestrais", disse o próprio Sr. Kanyepa membro da comunidade Tabwa."É por isso mesmo acreditamos estrela vbet 🔔 como a todo custo é necessário retornar ao crânio do Chefe Lusinga para receber uma sepultura digna de rei".
Thierry Luusa, 🔔 cujo pedido não seria considerado legítimo sob o projeto de lei perante a proposta da Lei do Tribunal Penal Internacional 🔔 (CGD), disse que sentiu "algo escondido" na falha estrela vbet devolver-lhe um crânio. Talvez “a Bélgica nem queira ser denunciada como 🔔 genocida”, afirmou ele: talvez esta história seja ouvida pela própria Belgica”.
O crânio de seu antepassado ainda é mantido estrela vbet uma 🔔 sala do Instituto para Ciências Naturais. As autoridades disseram que, a pedido da África Museum s o caveira foi transferida 🔔 desde um coletivo caixa num indivíduo como "uma marca no respeito."
Aurelien Breeden contribuiu com reportagens de Paris.
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