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Nadadora desafia a planta nuclear na França: "É um assunto não discutido"
Christiane Lamiraud, de 63 anos, gosta de nadar no 🔑 Canal da Mancha na praia perto deanimalt-zebetcasa animalt-zebet Saint-Martin-en-Campagne, no nordeste de Dieppe. A central nuclear de Penly 🔑 fica a apenas 700 metros de distância, sugando água do mar para esfriar seus dois reatores e então jogando-a de 🔑 volta para o mar alguns graus mais quente. Mas ela ignora isso. Relatos de acidentes não a detêm deanimalt-zebet🔑 natação diária. "As perguntas são rapidamente sufocadas aqui. Onde há uma indústria nuclear, é um assunto não discutido. Ela é 🔑 escondida atrás do penhasco e não falamos sobre isso", ela diz.
Assim como muitos vilarejos e cidades próximos às usinas nucleares 🔑 francesas, Saint-Martin-en-Campagne no distrito de Petit-Caux está próximo o suficiente para ser evacuado animalt-zebet caso de acidente. Mas a maioria 🔑 dos residentes prefere não pensar nisso, diz o morador Pierre Pouliquen, de 45 anos. "Há uma verdadeira necessidade de energia 🔑 limpa. Os problemas da energia nuclear não são escondidos, mas não pensamos nele. Mesmo quando vamos para a praia, não 🔑 olhamos para a usina."
França eanimalt-zebetrelação apaixonada com a energia nuclear
A entusiástica relação da França com a energia nuclear 🔑 e as atitudes ambivalentes das pessoas animalt-zebet relação à vida à sombra das usinas são o tema de um projeto 🔑 do fotógrafo britânico Ed Alcock. Ele passou seis meses capturando a vida de pessoas que vivem a menos de 5 🔑 km de cinco usinas nucleares na França, para uma exposição patrocinada pelo ministério da Cultura francês.
Alcock, que se mudou para 🔑 a França animalt-zebetanimalt-zebetdécada de 20, ficou impressionado com as atitudes "cabeça-no-chão" das pessoas animalt-zebet relação à energia nuclear, 🔑 o que contrasta comanimalt-zebetexperiência crescendo animalt-zebet Norwich nos últimos dias da guerra fria. Ele se lembra de ser 🔑 enviado para casa da escola e se esconder dentro para escapar da radiação do desastre de Chernobyl animalt-zebet 1986. "Passamos 🔑 24 horas sentados animalt-zebet casa com as portas e janelas fechadas esperando que partículas nucleares não estivessem descendo a chaminé", 🔑 Alcock diz. "Cresci, nuclear era o que me mantinha acordado à noite. Eu costumava ir para a cama me perguntando 🔑 se ainda estariamos aqui pela manhã."
"Então, animalt-zebet 2000, falei com pessoas da minha idade sobre Chernobyl. Eles 🔑 me disseram que, quando aconteceu, a televisão francesa mostrou mapas da nuvem radioativa espalhada pela Europa e parou na Bélgica 🔑 e reapareceu além do Canal. Você imagina que seria um assunto que preocuparia a maioria das pessoas, mas não aqui. 🔑 Quase ninguém questiona, o que sempre me surpreende. E sempre que você fala sobre os perigos, todo mundo olha para 🔑 você como se você estivesse louco por se preocupar com isso."