Governo holandês sob pressão para responsabilizar Israel por espionagem e intimidação a advogados do tribunal criminal internacional

O governo holandês está 9️⃣ sob pressão para responsabilizar Israel por espionagem e intimidação a advogados do Tribunal Penal Internacional (TPI), com parlamentares locais pedindo 9️⃣ uma investigação independente.

Uma investigação publicada esta semana pelo Guardian e as revistas israelenses +972 e Local Call descobriu que Israel 9️⃣ usou suas agências de inteligência para fiscalizar, hackear, pressionar, difamar e, supostamente, ameaçar membros seniores do TPI para tentar desvia-lo 9️⃣ de investigações.

A campanha foi infrutífera, pois este mês o escritório do promotor do TPI solicitou mandados de prisão para o 9️⃣ primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, assim como três líderes do Hamas, por supostos 9️⃣ crimes de guerra.

Em resposta à investigação do Guardian, parlamentares holandeses dos partidos progressistas D66 e GroenLinks condenaram as supostas atividades 9️⃣ e pediram mais informações sobre o que o Estado holandês sabe a respeito e uma investigação independente.

Holanda tem "especial responsabilidade" 9️⃣ por proteger funcionários do TPI

Kati Piri, uma deputada do Green-Labour alliance, apresentou uma série de perguntas escritas aos ministros da 9️⃣ Justiça, Assuntos Internos e Relações Exteriores dos Países Baixos na quarta-feira, afirmando que o país tem uma "responsabilidade especial por 9️⃣ proteger os funcionários do tribunal e as pessoas que querem dar depoimento sobre crimes de guerra".

Ela pediu uma investigação sobre 9️⃣ o envolvimento da embaixada israelense e condenou as ações "descritas no Guardian como inaceitáveis e uma grave violação do artigo 9️⃣ 70 do Estatuto de Roma" – infrações contra a administração da justiça no tratado fundador do TPI.

Em entrevista concedida após 9️⃣ a apresentação das perguntas, Piri disse: "As alegações são extremamente sérias: intimidação aqui betclic freebet gratuit Haia há anos e pressão nos 9️⃣ últimos meses sobre o promotor chefe [Karim] Khan. Os Países Baixos têm uma responsabilidade especial como país anfitrião do TPI 9️⃣ para garantir que o tribunal possa funcionar independentemente e que seus funcionários estejam livres de este tipo de intimidação."

Ela disse 9️⃣ que as sugestões de que a ex-promotora chefe Fatou Bensouda relatou intimidação a serviços de inteligência deveriam ser familiares ao 9️⃣ primeiro-ministro entrante dos Países Baixos, Dick Schoof, um ex-chefe do serviço de segurança AIVD. "Se isso era conhecido betclic freebet gratuit 2024 9️⃣ e parece que até hoje essas práticas de espionagem e intimidação continuam, o que os Países Baixos estão fazendo a 9️⃣ respeito?" ela perguntou.

Holanda responde fortemente quando a intimidação ocorre betclic freebet gratuitbetclic freebet gratuitjurisdição

Piri disse que, quando a espionagem foi descoberta anteriormente 9️⃣ betclic freebet gratuit Haia, por exemplo, pelos russos no OPCW betclic freebet gratuit 2024, os Países Baixos imediatamente expulsaram os funcionários da embaixada envolvidos. 9️⃣ "Se soubermos que a embaixada ou membros da embaixada de Israel aqui betclic freebet gratuit Den Haia estiverem envolvidos, devem haver consequências."

Ela 9️⃣ lembrou que os Países Baixos responderam fortemente quando o governo dos EUA de Donald Trump impôs sanções ao TPI e 9️⃣ alguns de seus funcionários betclic freebet gratuit 2024, devido à investigação do tribunal sobre possíveis crimes de guerra cometidos por soldados dos 9️⃣ EUA no Afeganistão.

"Os Países Baixos estavam muito abertamente muito irritados, não apenas betclic freebet gratuit canais diplomáticos," ela disse. "Espero que este 9️⃣ governo – agora que se trata de Israel, normalmente um aliado dos Países Baixos – se posicione tão firmemente pelo 9️⃣ trabalho do TPI, o funcionamento do direito internacional e também pelos denunciantes, os funcionários e os testemunhas que, segundo o 9️⃣ Guardian, foram tão intimidadas que não se atrevem mais a dar depoimento de crimes de guerra no tribunal internacional."