"Nova crise entre o Palácio do Planalto e o Congresso Nacional por investida do governo contra a desoneração da folha 1️⃣ de pagamento"

A investida do governo Luiz Inácio Lula da Silva no Supremo Tribunal Federal (STF) contra a desoneração da folha 1️⃣ de pagamento dos 17 setores da economia intensivos em slot 777 com mão de obra abriu uma nova crise entre o Palácio 1️⃣ do Planalto e o Congresso Nacional.

O presidente do 1️⃣ Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), se reuniu com a consultoria da Casa nesta sexta-feira e criticou a Advocacia-Geral 1️⃣ da União (AGU), que entrou com o pedido.

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Zanin também suspendeu a desoneração de municípios de pequeno e médio porte. Pacheco chamou a ação do governo de 1️⃣ "precipitada, descontextualizada e fora do momento" e lembrou que o Congresso debate a limitação no Perse.

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"Críticas dos parlamentares à ação do governo"

• O senador Efraim Filho (PB), 1️⃣ líder do União Brasil no Senado e autor do projeto que trata da prorrogação, criticou o governo por não debater 1️⃣ o assunto por dez meses e por veto ter derrubado o projeto.
• O deputado Felipe Carreras (PSB-ES) elogiou o ministro da 1️⃣ Fazenda, Haddad, mas disse que há um problema maior de gastos públicos a ser resolvido e não é responsabilidade do 1️⃣ Judiciário.
• O deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) disse que o governo faz um "uso seletivo" da Lei de Responsabilidade Fiscal.

"O projeto de 1️⃣ lei que trata da desoneração foi aprovado pelo Congresso por ampla maioria no ano passado. Depois, foi vetado integralmente pelo 1️⃣ presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas o veto foi derrubado pelo Congresso.

"A proposta de desoneração da folha substituiu a 1️⃣ contribuição previdenciária patronal de empresas de setores que são grandes empregadores, de 20%, por alíquotas de 1% a 4,5% sobre 1️⃣ a receita bruta. Essa troca diminui custos com contratações para 17 setores, como têxtil, calçados, construção civil, call center, comunicação, 1️⃣ fabricação de veículos, tecnologia e transportes."