slot santa
Por Thalita Peres (@thalita__peres)
29/04/2024 12h12 Atualizado 29/04/2024
"Quero o coração batendo por algo verdadeiro / Faturando as 🌝 bênçãos e zerando os medos", diz o rapper BK’ em slot santa "Nome nas Ruas", música em slot santa parceria com Carlos 🌝 do Complexo. Foi durante a canção que Bella Campos ganhou fôlego nos bastidores da sessão de 
s desta Glamour,slot santa🌝 primeira capa de revista. Como na música, a artista cuiabana, expoente da nova geração, quer aproveitar o que a vida 🌝 passou a oferecer, rumo à independência — financeira, emocional e romântica. "Sou uma garota de 26 anos, livre, que trabalha 🌝 pra caramba. Busco a independência cada vez mais em slot santa todos os sentidos. Sou orgulhosa da minha trajetória. Gosto de 🌝 ir à roda de samba, de beber cerveja. Não tenho intenção de esconder nada da minha vida. Sou leal à 🌝 minha verdade. Independentemente das escolhas que fiz, elas foram sinceras. Vamos ser felizes, não tem muito segredo", deseja.
Figura cativa das 🌝 telinhas desde quando deu vida a Muda, no remake de Pantanal (2024) — personagem que lhe rendeu um troféu Melhores 🌝 do Ano —, Bella se manteve na memória e nas manchetes, que atraíram uma onda de amor e também ódio 🌝 nas redes. "Lido com ambos com leveza. Percebi que a fama havia chegado mesmo quando as críticas apareceram. Quando é 🌝 positiva, analiso, vejo se dá para melhorar e abraço a ideia. Já se o que falam não tem coerência... Next! 🌝 É impossível fazer um trabalho grande sem críticas", analisa. Com Vai na Fé (2024),slot santavida pessoal passou a ser 🌝 mais exposta. "É uma consequência. A estrutura da imprensa nacional é pautada em slot santa atrelar a vida pessoal do artista 🌝 com a profissional. Sinto que não é por maldade, é algo que o público se interessa. Se sentem mais próximos 🌝 da nossa rotina, sabendo com quem estamos nos relacionando. E é aquilo: existe porque tem gente comprando. Não tem como 🌝 fugir. Me sinto bem com minhas atitudes, não devo nada a ninguém."
Com o bônus e o ônus da fama pesando 🌝 na balança, Bella mantém os pés no chão e sabe muito bem aonde quer chegar. "As conquistas da minha vida 🌝 são mais relevantes. Meu foco é na mensagem que passo ao público por meio da minha imagem. A ficha ainda 🌝 está caindo... Eu, que comecei trabalhando no audiovisual como modelo de lookbook adolescente, voltei ao mundo da moda com marcas 🌝 internacionais. Fui para o Egito, para a semana de moda de Londres...", celebra. O estilista francês Jean Paul Gaultier, por 🌝 exemplo, ao saber que Bella praticava boxe, a presenteou com luvas vermelhas ainda inéditas no Brasil. A seguir, Isabella Karolina 🌝 de Campos Siqueira Carmo mergulha no seu passado para contar da infância e divide suas descobertas pessoais até aqui.
Glamour Brasil: 🌝 Como foislot santainfância no Mato Grosso? Bella Campos: Sou de Cuiabá. Minha família é inteira de lá. Tive uma 🌝 infância pacata, criada pela minha avó. Não fui próxima dos meus pais. Minha mãe morava na Itália e meu pai 🌝 já estava em slot santa outro casamento. Na adolescência, minha mãe retornou ao Brasil, mas queria morar em slot santa uma cidade 🌝 praiana. Então, ao lado da minha irmã caçula, nos mudamos para Florianópolis. Foi lá também que comecei a trabalhar. Modelando, 🌝 atendendo em slot santa pet shop, farmácia, loja... Foram tantos que nem lembro mais. Com 18, consegui um emprego em slot santa 🌝 um café, localizado dentro de um teatro, ao lado de onde morava. Trabalhava para conseguir pagar o cursinho pré-vestibular. Na 🌝 época, queria estudar psicologia. Passados alguns anos, minha avó ficou doente e minha mãe e irmã voltaram para o Centro-Oeste. 🌝 Eu fiquei. Morei sozinha, dividi apartamento, me virei.
Glamour Brasil: Como foislot santaincursão no mundo artístico? Bella Campos: O gerente 🌝 do café onde eu trabalhava me dizia que era uma ótima funcionária, mas queria me ver maior, em slot santa outros 🌝 lugares. Ele me indicou para trabalhar como modelo, mas eu não me enxergava nesse meio. Por mais que meu corpo 🌝 seja padrão, não sou alta, tenho 1,62 m. Surpreendentemente, passei no teste. Como não era vista como modelo adulta, mesmo 🌝 já tendo 18 anos, fiz catálogo teen por muito tempo. Fui pegando cada vez mais publicidades até me mudar para 🌝 São Paulo. Morei em slot santa um apartamento da agência com outras jovens atrizes e modelos até conseguir pegar um para 🌝 mim. Lembro que aceitava um job e fazia as contas de quantos meses o salário iria me manter na cidade. 🌝 Deixei de lado o plano de estudar psicologia para entrar na Academia Internacional de Cinema (AIC).
Glamour Brasil: Malhação seriaslot santa🌝 estreia nas telinhas, se não fosse a pandemia. Como foi esse período?Bella Campos: Quando estava no segundo semestre do curso, 🌝 consegui fazer testes para Malhação. Nunca tinha tentado novela antes. Fui passando e fiquei "Caraca, vamos nessa". Só que veio 🌝 o isolamento social por conta da Covid-19. Já estávamos na preparação de elenco, no qual eu seria uma das protagonistas, 🌝 quando começou a pandemia. A novela foi cancelada e precisei voltar para Cuiabá. Mas eu tinha certeza de que voltaria. 🌝 Soube que estavam fazendo testes para Pantanal. Na minha cabeça, fazia sentido eu, por ser do Centro-Oeste, entrar no elenco 🌝 da novela. Consegui ainda sem saber a personagem. Gravei com meu celular, porque ainda estávamos em slot santa isolamento.
Glamour Brasil: A 🌝 Muda é um divisor de águas naslot santavida. Como foi receber os elogios e as críticas que vieram com 🌝 a personagem? Bella Campos: Lido com as críticas assim como lido com elogios: com leveza. Percebi que a fama havia 🌝 chegado mesmo quando apareceram. No começo, não chegavam diretamente em slot santa mim. Quando a bolha estourou, vi que nem todos 🌝 pensavam da mesma forma. Quando a crítica é positiva, analiso, vejo se dá para melhorar e abraço a ideia. Se 🌝 o que falam não tem coerência... Next! Passou. É impossível fazer um trabalho grande sem críticas.
Glamour Brasil: Você já se 🌝 considera famosa? Como é lidar com esse lado da profissão, em slot santa que muitas vezes a vida pessoal do artista 🌝 ganha destaque? Bella Campos: É uma consequência. A estrutura da imprensa nacional é pautada em slot santa atrelar a vida pessoal 🌝 do artista à profissional. Sinto que não é por maldade, é algo que o público se interessa. Se sentem mais 🌝 próximos da nossa rotina sabendo com quem estamos nos relacionando. E é aquilo: existe porque tem gente comprando. Não tem 🌝 como fugir. Me sinto bem com minhas atitudes, não devo nada a ninguém. Ser famosa é algo que a ficha 🌝 ainda está caindo... Sou uma garota de 26 anos, livre, independente, que trabalha pra caramba. Busco a independência cada vez 🌝 mais em slot santa todos os sentidos. Sou orgulhosa da minha trajetória. Gosto de ir ao samba, gosto de beber cerveja. 🌝 Não tenho a intenção de esconder a minha vida. Sou leal à minha verdade. Independentemente das escolhas que optei por 🌝 fazer, elas foram sinceras. Vamos ser felizes, não tem muito segredo.
Glamour Brasil: Recentemente, você publicou um relato nas redes sobre 🌝 depressão e crises de ansiedade. Como lidou com essas questões?Bella Campos: O tema depressão ainda é bem sensível na sociedade 🌝 e é difícil admitir isso até para mim mesma. Ao longo da vida, com os altos e baixos que enfrentamos, 🌝 vamos percebendo que as conquistas não ocupam toda a realização e felicidade, elas são apenas parte de um processo. É 🌝 como se a beleza não estivesse no destino e, sim, no caminho até ele. Eu me vi no limite da 🌝 exaustão, como muitas pessoas num mundo cada vez mais atribulado e demandoso, mas resolvi tornar público pois independente da glamourização, 🌝 estamos todos em slot santa processo. Nunca tinha passado tanto tempo sem ver a minha família, meus amigos, as pessoas e 🌝 lugares que me reconectam com quem eu sou em slot santa minha essência. Isso me abalou muito. Houve momentos em slot santa 🌝 que eu não lembrava mais o que me motivava de verdade, mas não me sentia no direito de reclamar por 🌝 saber que desejei cada uma dessas conquistas. Hoje, o que levo disso é a sensação de trabalhar mais minha mente 🌝 para ter mais calma e nunca mais me esquecer da Isabella Campos, mesmo sabendo de toda a proporção e amplitude 🌝 que a "Bella Campos da televisão" tem.
Glamour Brasil: Como éslot santavisão da diversidade no mercado audiovisual?Bella Campos: É uma 🌝 resistência ocupar lugares que não seriam representados por mulheres como eu. Ainda estou na fase das primeiras ocupações. Vai na 🌝 Fé foi a primeira novela em slot santa que a maioria do elenco era preta. Às vezes, olho em slot santa volta 🌝 do ambiente em slot santa que estou e percebo que sou a única mulher negra no espaço. Ano passado, comprei minhas 🌝 primeiras bolsas de luxo, porque antes não tinha coragem de entrar nas lojas, com medo de ser maltratada, mesmo podendo 🌝 comprar há algum tempo. Em contrapartida, estava em slot santa uma loja provando roupas com a vendedora ao meu lado e 🌝 uma senhora branca perguntou se eu trabalhava lá. Tenho noção de que não sou retinta, tenho a pele mais clara 🌝 e o racismo se dá de forma diferente. Sei que o que eu passo não é um décimo do que 🌝 as mulheres retintas sofrem. Mas, mesmo sendo uma figura pública, não estou isenta do racismo.
Glamour Brasil: Quando você se entendeu 🌝 como uma mulher negra?Bella Campos: Aos 10 anos, alisava o cabelo porque não tinha referência. Com 15, fiquei incomodada e 🌝 passei pela transição, ainda em slot santa Cuiabá. Quando fui estudar em slot santa Santa Catarina, voltei a alisar os fios, que 🌝 são cacheados, para não chamar a atenção. Eu já tinha sotaque, falava "porrrrta", usava óculos de grau, era magricela... Foi 🌝 a maneira que encontrei para conseguir me misturar. Só quando fiz 18 anos, já no último ano do Ensino Médio, 🌝 que me entendi como mulher preta. Resolvi fazer a transição capilar. Entendi que tinha alisado para ser aceita, mesmo de 🌝 maneira inconsciente. Passei também a estudar sobre racismo.
Glamour Brasil: Você tem planos de uma carreira internacional? Bella Campos: Gosto de 🌝 sonhar e tenho conquistado as coisas por me permitir isso. Desejo uma carreira internacional. O link com a moda está 🌝 me aproximando desse sonho, me fazendo entender que é possível essa realidade um dia. Vou tirar um tempo para conhecer 🌝 escolas internacionais e viajar para desenvolver o inglês. É um desejo.
Glamour Brasil: Você disse que gosta de sonhar. O que 🌝 já virou realidade naslot santavida por conta do seu trabalho como atriz?Bella Campos: Trazer minha mãe e minha irmã 🌝 para o Rio de Janeiro. Comprei um apartamento para elas, reformei a cozinha da minha avó. Estou em slot santa busca 🌝 de um apartamento para mim também. É engraçado esse lance da conquista da casa própria. Muitas pessoas falam que é 🌝 melhor alugar do que comprar. Mas alugar só vale para quem vive de patrimônio, quem não precisa se preocupar com 🌝 os pais. A gente tem medo de não dar conta. Eu estou construindo meu patrimônio com o meu trabalho. Não 🌝 tem patrocínio, nada foi dado, nada foi herdado. É tudo fruto do meu esforço. Esse pensamento de que nós, mulheres, 🌝 não precisamos de casa própria é parte da sociedade patriarcal em slot santa que vivemos. Uma sociedade machista e misógina. Sou, 🌝 sim, merecedora. Estou conseguindo viver coisas leves, tranquilas. Comer bem, estar bem, com família e amigos por perto.
Glamour Brasil: Formar 🌝 uma nova família faz parte dos seus sonhos?Bella Campos: Meu lado maternal existe independente do lado romântico. Claro que não 🌝 sabemos o dia de amanhã, mas tenho pensado no assunto. A maternidade, para mim, era uma ideia barrada, já abominei 🌝 em slot santa muitos momentos. Tinha medo de engravidar na adolescência, de não ter estrutura financeira e emocional para a criança. 🌝 Agora, que também passei a entender melhor a síndrome de impostora que me afeta, tenho cogitado, sim, ter uma criança. 🌝 Se eu tiver vontade, terei um filho, independentemente de uma relação amorosa. Considero mais importante que a criança receba carinho, 🌝 afeto e cuidado do que ter ali essa figura paterna todo dia em slot santa casa.
Glamour Brasil: Cocê estrelou o curta-metragem 🌝 que pedia uma solução aos assassinatos de Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, exibido no dia 14 de março, 🌝 seis anos após o crime. Como reagiu às notícias da prisão dos suspeitos de serem mandantes do assassinato da vereadora?Bella 🌝 Campos: Marielle era uma mulher comprometida com a justiça social e a defesa dos mais vulneráveis. A força e a 🌝 persistência dela vinham promovendo importantes transformações. As mortes de Marielle e de Anderson foram uma tentativa covarde de calá-la, com 🌝 machismo e racismo estruturais. Os avanços das investigações e todos os movimentos realizados pelo Instituto Marielle, assim como a luta 🌝 de seus familiares e apoiadores para solucionar esse crime brutal, são a prova de que a voz de Marielle continua 🌝 e continuará ecoando. Foi exatamente isso que tentamos trazer no curta A Voz da Justiça, para que esse caso não 🌝 fosse esquecido.
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Aos 26 anos e em slot santaslot santaprimeira capa de revista, a cuiabana fala 🌝 sobre seu processo de autoconhecimento, o amadurecimento na profissão e avisa que quer mesmo é ser feliz
Atriz compartilhou um
🌝 aproveitando o Sol do Rio de Janeiro
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ao 🌝 lado da esposa, Mariana Uhlmann, e chamou a atenção dos seguidores para os sinais da doença
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